Quadrilha invade casa do prefeito de Poço Branco e família acredita em perseguição política
Por: Portal JH
Integrantes de uma quadrilha invadiram a casa do prefeito do município de Poço Branco, na Região do Mato Grande, na manhã de hoje. Fortemente armados, eles renderam as duas empregadas domésticas que estavam sozinhas no imóvel e, após espancá-las, fugiram levando objetos pessoais e vários equipamentos eletroeletrônicos. A família do prefeito, que concorre à reeleição, acredita que o ataque tenha sido motivado por questões de política e denunciam série de ameaças e intimidações.
Conforme relato das funcionárias do prefeito Maurício Menezes, os homens estavam em um veículo EcoSport com adesivos de um candidato do município de João Câmara. Eles entraram no estacionamento e, chamando por Marco Aurélio, que é o filho mais novo do prefeito, agrediram as duas mulheres com tapas, socos e pontapés.
Após constatarem que não havia ninguém da família em casa e agredirem as duas mulheres, os bandidos promoveram um arrastão no imóvel. “Eles reviraram a minha casa inteira, roubaram vários objetos pessoais nossos e também aparelhos eletroeletrônicos como computadores portáteis, televisores, equipamentos digitais e outros”, desabafou a primeira-dama de Poço Branco, Dinalva Menezes.
Ela disse que os integrantes da família vêm sofrendo ameaças de morte e perseguições desde o início da campanha política, quando seu marido, que concorre à reeleição, decidiu concorrer contra um grupo político com processos de cassação. Dinalva explicou que seu filho mais velho, o engenheiro civil Maurício Neto, já sofreu uma emboscada e que ela própria já foi perseguida quando dirigia de Natal para Poço Branco.
“Desta vez, eles invadiram minha casa chamando pelo meu filho mais novo. Eles querem nos aterrorizar, nos intimidar, agredir, tudo porque ousamos enfrentá-los nas urnas. Recebemos ameaças pelo telefone diariamente, inclusive tivemos que abandonar nossa residência em Natal, no bairro de Capim Macio, por causa dessas ameaças”, afirmou.
Dinalva disse ainda que as duas empregadas agredidas tiveram que receber atendimento médico e que uma delas, agredida ainda com uma coronhada na cabeça, desmaiou e teve que levar pontos cirúrgicos, devido à violência da agressão. “Tudo isso tem motivação política, nós temos certeza. Esse arrastão foi apenas uma desculpa, porque o que eles estão revoltados com o que estamos fazendo de bom para a cidade”, falou.