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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Eleições 2012-São Bento do Norte/RN

O Candidato a Vereador Diego divulga material de Campamha
                               Com o prefeitavel Claudio e Lindenberg (Vice)

Eleições 2012 

Coordenação da Juventude da coligação "Unidade Popular" realiza reunião com os Jovens de Jandaíra

Iranildo Alexandre candidato a Vice-prefeito falando aos jovens
Os coordenadores da juventude da coligação "Unidade Popular" de Jandaíra que tem como candidatos Selmo Melo (Prefeito) e Iranildo Alexandre (Vice-prefeito), realizaram na noite desta quinta-feira (23), uma reunião para apresentar as propostas de governo de Selmo e Iranildo voltadas para os jovens do município.

A reunião teve início por voltas das 20:30h e aconteceu na "Casa 23" comitê de campanha da coligação, que contou com um bom número de participantes. 

Quem também esteve presente foi Iranildo Alexandre que em suas palavras, explicou o motivo da ausência de Selmo que encontrava-se na comunidade de Tubibal visitando famílias.

Fonte:Jandaíra em foco

Cabo Bruno deixa a P2 de Tremembé depois de 27 anos na cadeia

Ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira foi beneficiado por um indulto.
Ele foi condenado a 120 anos de prisão por chefiar esquadrão da morte.

Saída Cabo Bruno (Foto: Renato Ferezim/G1)Cabo Bruno deixa a P2 de Tremembé na tarde desta quinta-feira (23) em carro da Fundação de Amparo ao Preso (Funap). (Foto: Renato Ferezim/G1)
Após 27 anos de prisão, Florisvaldo de Oliveira, conhecido como Cabo Bruno, deixou a penitenciária Doutor José Augusto César Salgado (P2), em Tremembé, por volta das 15h desta quinta-feira (23).

O ex-policial militar - acusado de mais de 50 assassinatos na década de 1980 na capital paulista - recebeu o alvará de soltura nesta quarta-feira (22), beneficiado pelo indulto pleno.

Segundo funcionários da P2, ele saiu da unidade prisional em um veículo da Funap (Fundação de Amparo ao Preso). Ele estava abaixado no banco de trás do carro, que tinha vidros escurecidos. Uma viatura da Polícia Civil estava a frente do carro no momento da saída.

A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) confirmou que Cabo Bruno deixou a prisão nesta tarde, mas não informou de que forma o ex-policial militar saiu da P2 e afirmou que viaturas da Polícia Civil não fazem esse tipo de escolta, já que a saída é responsabilidade do ex-detento.

O G1 apurou que Florisvaldo de Oliveira saiu da P2 em um carro da Funap porque dentro da prisão ele trabalhava em uma empresa que seria parceira da fundação.

Procurada, por telefone, a assessoria de imprensa da fundação não confirmou essa informação.
Companheiro de cela de Cabo Bruno (Foto: Renato Ferezim/G1)Ex-companheiro de cela de Cabo Bruno na P2 de
Tremembé. (Foto: Renato Ferezim/G1)
Festa de despedida
Cabo Bruno dividia uma cela na ala 2 da penitenciária com outros três detentos. Um deles, Osmar Alves, de 42 anos, que mora em Guaratinguetá, também deixou o presídio na tarde desta quinta-feira (23). Preso há quatro anos, ele passa a cumprir a pena em regime aberto.

Alves contou ao G1 que todos os companheiros de cela estavam felizes com a saída da dupla e que uma pequena festa foi organizada. "Ele cumprimentou todos os detentos da ala 2. Ele falava do passado mas como passado, e o que passou, passou e agora é viver a vida nova, a palavra de Deus".

O ex-companheiro de cela de Cabo Bruno disse ainda que pretende frequentar os cultos de Florisvaldo de Oliveira. "Pretendo seguir a palavra de Deus a partir de agora fora daqui".
Indulto
Cabo Bruno cumpriu 27 dos 120 anos de prisão. Segundo o Tribunal de Justiça, foi concedido indulto pleno do restante da pena. A partir de agora, Oliveira não terá mais débitos pendentes com a Justiça (leia trechos da decisão abaixo).

Ex-policial militar de São Paulo, Cabo Bruno é acusado de chefiar um esquadrão da morte que atuava na periferia da capital paulista na década de 1980. Ele foi acusado de mais de 50 assassinatos e está detido em Tremembé desde 2002, onde atuava como pastor.

Em 2009, o advogado de defesa pediu a progressão da pena - do regime fechado para o semiaberto. Os exames criminológicos apontaram bom comportamento do preso.
No último dia 14, o promotor Paulo José de Palma, responsável pelo processo do Cabo Bruno, encaminhou um parecer favorável ao indulto para a decisão final da Vara Criminal.
Junto com o parecer do promotor, baseado em lei que prevê a liberdade definitiva para presos com bom comportamento e com mais de 20 anos de prisão cumpridos, estão documentos com elogios de funcionários e da própria direção da P2 quanto à conduta de Florisvaldo na unidade.

Em agosto, na saída temporária dos presos no Dia dos Pais, o cabo deixou a penitenciária pela primeira vez. A saída foi comemorada por amigos no site de relacionamento da mulher dele, uma cantora evangélica que se casou com Florisvaldo dentro da penitenciária.
Prisão e fugas
Cabo Bruno foi preso pela primeira vez em 1983 e levado para o presídio militar Romão Gomes, na capital. Entre 1983 e 1990, o ex-pm fugiu três vezes da unidade, uma delas inclusive depois de fazer funcionários reféns. Em maio de 1991 foi recapturado pela quarta vez, e nunca mais saiu.
Em junho de 1991 Florisvaldo foi levado para a Casa de Custódia de Taubaté, onde ficou até 1996. Dentro do piranhão da Custódia, unidade onde nasceu uma das principais facções criminosas do Estado, o ex-policial permaneceu os mais de cinco anos em uma cela isolado 24 horas dos demais presos.
Em 1996, Florisvaldo foi levado para o Centro de Observação Criminológica, onde ficou até 2002, quando foi transferido para a P2 de Tremembé. Em 2009 ele passou do pavilhão do regime fechado da P2 para o semiaberto, dentro da mesma unidade, separados apenas por uma muralha.

Renato Ferezim e Márcio Rodrigues Do G1 Vale do Paraíba e Região

Após 15 horas de negociação, polícia invade casa e prende fugitivo no RN

Policiais prenderam Rosiel da Silva quando ele escavava túnel para fugir.
Delegados investigam se deficiente mantido refém não seria comparsa dele.

Do G1 RN
Duraram 15 horas as negociações entre as polícias Civil e Militar do Rio Grande do Norte e o criminoso Rosiel Luiz da Silva, o Dadão, que manteve em seu poder um suposto refém trancado em uma casa no distrito de Mundo Novo, em Arês, município distante 58 quilômetros de Natal. Foi por volta da meia-noite desta sexta (24) que os policiais invadiram o local e, sem efetuar um único disparo, conseguiram rendê-lo. O suposto refém de Rosiel, um homem de 30 anos chamado Geovane Figueiredo da Silva, que aparentava estar sob efeito de drogas, foi libertado três horas antes, às 21h da quinta-feira (23). Dadão estava foragido desde 26 de junho passado, quando fugiu da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, a maior unidade prisional do estado, juntamente com outros dez detentos.
Após ser recapturado, Dadão não quis falar com a imprensa. Ele é condenado a 48 anos por assaltos, estupros e assassinatos. De acordo com a polícia, além do cárcere privado desta quinta-feira, Rosiel deverá responder a um outro crime: ele é suspeito de ter participado de um assalto à agência dos Correios no próprio município de Arês, ocorrido na terça-feira (21). Entre os crimes mais graves, consta o assassinato do marido de uma promotora de Justiça, vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) em 2008.
A ação de Rosiel nesta quinta foi iniciada porque, por volta das 9h, ele percebeu que havia sido descoberto por policiais militares. Ele resolver fazer refém o deficiente mental Geovane Figueiredo da Silva, que é apontado pela polícia, agora que foi descoberto, como um comparsa. "Na verdade, ele estava dando guarida para o Rosiel. Ele levava comida para ele. E também temos informações que o Geovane já teria participado de assaltos junto com o Rosiel", disse o delegado José Carlos, diretor da Divisão de Polícia do Interior da Polícia Civil.
Há informações, também de acordo com o relato dom delegado, que Rosiel estava usando a casa de Geovane como esconderijo há três dias. Durante as 12 horas em que Geovane ficou sob o domínio do criminoso, um irmão do rapaz, chamado Saulo Figueiredo, admitiu ao G1 que Geovane é viciado em drogas há mais de 8 anos. "Foi por causa da droga que ele ficou assim, doente. Tem horas que ele delira e não diz coisa com coisa", afirmou o irmão. O tempo que permaneceu como suposto refém, Geovane teve uma espingarda calibre 12 apontada para a cabeça. Ao ser libertado, saltando a janela, o rapaz apenas sorria.
No início da noite, o criminoso exigiu a presença de um juiz para libertar Geovane Figueiredo. O juiz substituto de Arês, Cleanto Pantaleão, foi até o local e tentou negociar com Dadão, mas não obteve êxito. "Ele queria minha presença e aqui estou. Mas, como ele está irredutível, minha presença agora é desnecessária", disse o juiz ao deixar a comunidade. Em seguida, Rosiel pediu que um advogado fosse até o encontro dele. Esse pedido também foi aceito na negociação, mas também não surtiu efeito. "Eu fui advogado de Rosiel há três anos. Conversei com ele durante quinze minutos, mas ele não quer se entregar. Fiz o que pude", disse o advogado Floriano Augusto.
A última exigência de Rosiel foi que a polícia conseguisse um carro para ele fugir, o que foi prontamente negado.

A saída de Geovane da casa aconteceu por volta das 21h. Naquele momento, Rosiel insistia em dizer à policia que havia uma terceira pessoa dentro da residência. Depois disso, Rosiel calou e não se comunicou mais com os policiais. Foram três horas de absoluto silêncio. Já nos primeiros minutos da madrugada desta sexta-feira, um dos policiais que fazia o cerco à casa, pisou em um buraco e descobriu um túnel que estava sendo escavado de dentro para fora da casa. Foi quando os policiais descobriram que Rosiel estava dentro do buraco, se preparando para sair.
A polícia aproveitou a ocasião que o bandido não estava armado e invadiu a casa. janelas e porta foram arrombadas e uma boma de gás lacrimogênio foi lançada. "Foi preciso. Pois não sabíamos se o Dadão estava mesmo sozinho ou se tinha realmente uma terceira pessoa escondida dentro da casa", explicou o coronel Francisco Reinaldo, comando do policiamento militar no interior do estado.
Com o criminosos preso, o coronel Reinaldo admitiu que foi o próprio Geovane, que até então era considerado refém, quem revelou à polícia que Rosiel estaria pronto para sair pelo buraco. Geovane também contou ao coronel que foi ele próprio quem escavou o túnel enquanto Rosiel negociava com os policiais. assim que foi libertado Geovane foi algemado e conduzido à delegacia. Sua possível participação em assaltos ainda depende do depoimento dele próprio e de eventuais testemunhas. Ele também será submetido a avaliação psicológica, já que o irmão disse que ele, em razão do aparente distúrbio mental, seria aposentado pelo INSS.
Por fim, após ser algemado e colocado dentro do camburão da PM, Rosiel foi levado à Delegacia de Goianinha, município vizinho a Arês. "Ele será autuado pela participação no assalto aos Correio que aconteceu aqui em Arês há dois dias e depois será conduzido de volta à Penitenciária Estadual de Alcaçuz", afirmou o coronel Reinaldo, dando a ação policial por encerrada