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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

SAFADEZA GRANDE: Em apenas 7 meses de gestão prefeitos do RN já desviaram 86 milhões.

Em apenas 7 meses de gestão prefeitos do RN já desviaram 86 milhões.




Apenas nos sete primeiros meses deste ano foi constatado via Ministério Público e Polícia Federal que 22% dos municípios potiguares desviaram dos cofres públicos cerca de R$ 86 milhões em áreas como merenda escolar, transporte, saúde, contratos superfaturados e obras de convênios federais como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As investigações apontam a fraude em licitações, superfaturamento ou emissão de notas fiscais frias em pelo menos 22 prefeituras do Rio Grande do Norte. Na região Mato Grande e litoral norte, é aonde existe o maior número de municípios potiguares envolvidos com desvios, fraudes e alta gastança do dinheiro público, 15 prefeituras potiguares estão sendo investigadas em razão das escandalosas fraudes.

Desde janeiro, 11 operações da PF em todo o país tiveram alvo específico nos recursos públicos destinados às administrações municipais. Em uma única operação, a Máscara da Sanidade, deflagrada em 21 de junho, 36 administrações municipais, todas do norte de Minas, foram pilhadas favorecendo empreiteiras em licitações para a realização de obras, que consumiram cerca de R$ 100 milhões. 

Em todo o Brasil gestores corruptos superfaturam contratos e desviam o dinheiro destinado a obras importantes como investimentos na melhoria da educação. Alguns prefeitos abusam da sorte e adquirem bens e imóveis muito acima das suas posses. Um prefeito potiguar adquiriu recentemente em nome de (laranja), um carro de alto luxo, modelo Ranger Rover Evoque, avaliado em R$ 387 mil. 

Segundo constatação, o veículo é usado exclusivamente para uso privado e viagens eventuais. No entanto o carro de luxo nunca foi visto pela população daquele município porque o prefeito prefere esconder o abuso dos olhos da população do seu município.


PEC 102: DESMILITARIZAÇÃO E UNIFICAÇÃO DAS POLÍCIAS EM UM MODELO DE POLÍCIAS ESTADUAIS

A ocultação das possibilidades de unificação das polícias passa na maioria da vezes pelo lobby dos portadores de altos cargos, principalmente de oficiais de alta patente das policias estaduais, que relutam em mudar o já desgastado modelo de atendimento a população.
A mudança para uma estrutura de Polícias Estaduais e uma conseqüente desmilitarização da Polícia Militar é debatida entre especialistas em segurança pública.
Mudar a Constituição Federal é fundamental, através de uma emenda será possível a unificação dos currículos de formação dos policiais, bem como dos seus procedimentos.
A PEC 102(( Projeto de Emenda Constitucional )de 2011, de autoria do Senador Blairo Maggi (PR/MT) que busca a unificação das polícias.
Túlio Vianna, professor de direito penal da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), fala sobre os problemas atuais do modelo de polícia militar no Brasil e o que temos a ganhar com a desmilitarização.
O prof. Túlio falar especificamente sobre a PEC 102, que autorizaria estados a fundir suas polícias em uma única corporação civil.
Veja as explicações no link: http://www.youtube.com/watch?v=Rh48PjJnpZs
Mas há aqueles que afirmam que a desmilitarização já aconteceria se acabasse a pressão sobre os policiais para que atuem como militares em guerra, vertente apoiada por muitos.
No link abaixo, veja o entendimento dos prejuízos trazidos aos policiais militares e conseqüentemente a própria população, com este modelo que já é considerado por vários especialistas em segurança publica, como sendo arcaico e que não atende ao interesse publico, missão principal da administração publica brasileira.
O General do Exército Adriano Pereira Junior, Comandante da Força de Ocupação do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.
Veja também um debate sobre a desmilitarização e seus prós e contras.
http://www.youtube.com/watch?v=0RtUt6wbNh0
O Conselheiro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima considera que o modelo ideal é a mudança constitucional, que permitiria que apenas uma instituição policial pudesse ser responsável pela segurança.
Ele observa, porém, que poderia haver algumas mudanças independentemente da alteração da Carta, como uma maior transparência das polícias e mais diálogo com a sociedade. Em julho, os integrantes do Fórum publicaram a Carta de Cuiabá, na qual apresentam dez medidas a serem tomadas para reformar a polícia, entre elas a desmilitarização.
— Toda democracia precisa de uma polícia forte, mas uma polícia forte não é uma polícia violenta. A reação das polícias durante os protestos mostra que precisamos rediscutir esses procedimentos. Mas, a meu ver, a visão militarizada explica apenas um pedaço desse problema. Existem questões administrativas e gerenciais que também influenciam esse comportamento.
Para Michel Misse, coordenador do Núcleo de Estudos em Cidadania, Conflito e Violência Urbana da UFRJ, a mudança começa pela alteração da Constituição:
— A polícia precisa ter uma formação mais cidadã. Para isso, é preciso desmilitarizar, tirar o caráter militar que predomina na corporação. Isso permitiria unificar o currículo de formação. A unificação permitiria termos uma única polícia. No mundo inteiro é assim. Uma única polícia faz o policiamento de rua, produz o relatório sobre as suas investigações e o manda para o Ministério Público — explica.
Ex-secretário estadual de Direitos Humanos e professor de ciências sociais da Uerj, o coronel reformado Jorge da Silva aponta outra questão. Para ele, a desmilitarização da polícia deve ocorrer tanto entre os policiais militares quanto entre os policiais civis. Silva diz que a cultura militarizada, que leva o policial a atuar como se estivesse combatendo um inimigo, existe nas duas corporações.
— Não é mudando uma lei que você acaba com a militarização, porque esse é um modelo que é praticado nas duas polícias. Ou seja, não é o nome da polícia que define a sua forma de ação. A meu ver, só vamos acabar com a militarização na Civil e na Militar se também a sociedade e o poder público acabarem com a pressão para que os policiais atuem como militares em determinadas áreas da cidade, especialmente as pobres. Essa pressão para que eles combatam inimigos repercute em toda corporação. Quando eles vão para rua, vão com essa missão.
O Professor Túlio Vianna em um artigo publicado na revista fórum faz um esboço do velho modelo adotado pelo Brasil.
Uma das heranças mais malditas que a ditadura militar nos deixou é a dificuldade que os brasileiros têm de distinguir entre as funções das nossas Forças de Segurança (polícias) e as das nossas Forças Armadas (exército, marinha, aeronáutica). A diferença é muito simples: as Forças de Segurança garantem a segurança interna do Estado, enquanto as Forças Armadas garantem a segurança externa. Polícias reprimem criminosos e forças armadas combatem exércitos estrangeiros nos casos de guerra.
Diante das desmensuradas diferenças de funções existentes entre as Forças de Segurança e as Forças Armadas, é natural que seus membros recebam treinamento completamente diferente. Os integrantes das Forças Armadas são treinados para enfrentar um inimigo externo em casos de guerra. Nessas circunstâncias, tudo que se espera dos militares é que matem os inimigos e protejam o território nacional. Na guerra, os prisioneiros são uma exceção e a morte é a regra.
As polícias, por outro lado, só deveriam matar nos casos extremos de legítima defesa própria ou de terceiro. Seu treinamento não é para combater um inimigo, mas para neutralizar ações criminosas praticadas por cidadãos brasileiros (ou por estrangeiros que estejam por aqui), que deverão ser julgados por um poder próprio da República: o Judiciário. Em suma: enquanto os exércitos são treinados para matar o inimigo, polícias são treinadas para prender cidadãos. Diferença nada sutil, mas que precisa sempre ser lembrada, pois muitas vezes é esquecida ou simplesmente ignorada, como na intervenção no Complexo do Alemão na cidade do Rio de Janeiro ou em tantas outras operações na qual o exército tem sido convocado para combater civis brasileiros.
O militarismo se justifica pelas circunstâncias extremas de uma guerra, quando a disciplina e a hierarquia militares são essenciais para manter a coesão da tropa. O foco do treinamento militar é centrado na obediência e na submissão, pois só com estas se convence um ser humano a enfrentar um exército inimigo, mesmo em circunstâncias adversas, sem abandonar o campo de batalha. Os recrutas são submetidos a constrangimentos e humilhações que acabam por destituí-los de seus próprios direitos fundamentais. E se o treinamento militar é capaz de convencer um soldado a se deixar tratar como um objeto na mão de seu comandante, é natural também que esse soldado trate seus inimigos como objetos cujas vidas podem ser sacrificadas impunemente em nome da sua bandeira.
A sociedade reclama do tratamento brutal da polícia, mas insiste em dar treinamento militar aos policiais, reforçando neles, a todo momento, os valores de disciplina e hierarquia, quando deveria ensiná-los a importância do respeito ao Direito e à cidadania. Se um policial militar foi condicionado a respeitar seus superiores sem contestá-los, como exigir dele que não prenda por “desacato à autoridade” um civil que “ousou” exigir seus direitos durante uma abordagem policial? Se queremos uma polícia que trate suspeitos e criminosos como cidadãos, é preciso que o policial também seja treinado e tratado como civil (que, ao pé da letra, significa justamente ser cidadão).
O treinamento militarizado da polícia brasileira se reflete em seu número de homicídios. A Polícia Militar de São Paulo mata quase nove vezes mais do que todas as polícias dos EUA, que são formadas exclusivamente por civis. Segundo levantamento do jornal Folha de S. Paulo divulgado em julho deste ano, “de 2006 a 2010, 2.262 pessoas foram mortas após supostos confrontos com PMs paulistas. Nos EUA, no mesmo período, conforme dados do FBI, foram 1.963 ‘homicídios justificados’, o equivalente às resistências seguidas de morte registradas no estado de São Paulo”.Neste estado, são 5,51 mortos pela polícia a cada 100 mil habitantes, enquanto o índice dos EUA é de 0,63 . Uma diferença bastante significativa, mas que, obviamente, não pode ser explicada exclusivamente pela militarização da nossa polícia. Não obstante outros fatores que precisam ser levados em conta, é certo, porém, que o treinamento e a filosofia militar da PM brasileira são responsáveis por boa parte desses homicídios.
Nossa Polícia Militar é uma distorção dos principais modelos de polícia do mundo. Muitos países europeus possuem gendarmarias, que são forças militares com funções de polícia no âmbito da população civil, como a Gendarmerie Nationale na França, os Carabinieri na Itália, a Guardia Civil na Espanha e a Guarda Nacional Republicana em Portugal. As gendarmarias, porém, são bem diferentes da nossa Polícia Militar, a começar pelo fato de serem nacionais, e não estaduais. Em geral, as atribuições de policiamento das gendarmarias europeias se restringem a áreas rurais, cabendo às polícias civis o policiamento, tanto ostensivo como investigativo, das áreas urbanas, o que restringe bastante o âmbito de atuação dos militares. As gendarmarias europeias também são polícias de ciclo completo, isto é, realizam não só o policiamento ostensivo, mas também são responsáveis pela investigação policial.
No Brasil, a Constituição da República estabeleceu no seu artigo 144 uma excêntrica divisão de tarefas, na qual cabe à Polícia Militar realizar o policiamento ostensivo, enquanto resta à Polícia Civil a investigação policial. Esta existência de duas polícias, por óbvio, não só aumenta em muito os custos para os cofres públicos que precisam manter uma dupla infraestrutura policial, mas também cria uma rivalidade desnecessária entre os colegas policiais que seguem duas carreiras completamente distintas. O jovem que deseja se tornar policial hoje precisa optar de antemão entre seguir a carreira de policial ostensivo (militar) ou investigativo (civil), criando um abismo entre cargos que seriam visivelmente de uma mesma carreira.
Nos EUA, na Inglaterra e em outros países que adotam o sistema anglo-saxão, as polícias são compostas exclusivamente por civis e são de ciclo completo, isto é, o policial ingressa na carreira para realizar funções de policiamento ostensivo e, com o passar do tempo, pode optar pela progressão para os setores de investigação na mesma polícia. Para que se tenha uma ideia de como esse sistema funciona, um policial no Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) ingressa na carreira como agente policial (police officer) para exercer atividades de polícia ostensiva (uniformizado), tais como responder chamadas, patrulhar, perseguir criminosos etc. Depois de alguns anos, esse agente policial pode postular sua progressão na carreira para o cargo de detetive (detective) no qual passará a exercer funções investigativas e não mais usará uniformes. A carreira segue com os cargos de sargento (sergeant), que chefia outros policiais; de tenente (lieutenant), que coordena os sargentos; e de capitão (captain), que comanda o que chamaríamos de delegacia.
Apesar do que a semelhança dos nomes poderia sugerir, não se trata de patentes, mas de cargos, pois todos são funcionários públicos civis. Cada policial está subordinado apenas a seus superiores hierárquicos em linha direta, assim como um escrivão judicial brasileiro está subordinado ao juiz com o qual trabalha. Um agente policial estadunidense não está subordinado de qualquer forma às ordens de um capitão de uma unidade policial que não é a sua, assim como o escrivão judicial brasileiro não deve qualquer obediência a juízes de outras varas. Para se ter uma ideia da importância dessa diferença, basta imaginar a situação difícil em que fica um policial militar brasileiro ao parar, em uma blitz, um capitão a quem, para início de conversa, tem o dever de prestar continência. A hierarquia militar acaba funcionando, em casos como esse, como uma blindagem para os oficiais, em um nítido prejuízo para o princípio republicano da igualdade de tratamento nos serviços públicos.
As vantagens de uma polícia exclusivamente civil são muitas e, se somadas, a unificação das polícias ostensiva e investigativa em uma única corporação de ciclo completo só traz benefícios para os policiais, em termos de uma carreira mais atrativa, e aos cidadãos, com um policiamento único e mais funcional.
No Brasil, tramita no Senado da República a Proposta de Emenda à Constituição nº 102/2011, de autoria do senador Blairo Maggi (PR/MT), que, se aprovada, permitirá aos estados unificarem suas polícias em uma única corporação civil de âmbito estadual, representando um avanço imensurável na política de segurança pública brasileira, além de uma melhor aplicação do dinheiro público, que não mais terá que sustentar duas infraestruturas policiais distintas e, algumas vezes, até mesmo concorrentes.
A unificação das polícias também possibilitaria uma carreira policial bem mais racional do que a que temos hoje. O policiamento ostensivo é bastante desgastante e é comum que, à medida que o policial militar envelhece, ele acabe sendo designado para atividades que exijam menor vigor físico. Como atualmente existem duas polícias e, portanto, duas carreiras policiais distintas, os policiais militares acabam sendo designados para tarefas internas, típicas de auxiliar administrativo, mas permanecem recebendo a mesma remuneração de seus colegas que arriscam suas vidas nas ruas. Com a unificação, ocorreria o que acontece na maioria das polícias do mundo: ele seria promovido para o cargo de detetive e sua experiência como policial ostensivo seria muito bem aproveitada na fase de investigação. Para suprir os cargos administrativos meramente burocráticos, bastaria fazer concursos para auxiliares administrativos que requerem vocação, habilidades e treinamento bem mais simples daqueles exigidos de um policial.
Por outro lado, os policiais civis que realizam o trabalho de investigação atualmente são recrutados por meio de concursos públicos e começam a exercer suas atividades investigativas sem nunca terem tido experiência policial nas ruas. Com a unificação da polícia, o ingresso se daria sempre para o cargo de policiamento ostensivo, no qual o policial ganharia experiência e só então poderia ascender na carreira para os cargos de investigação. Um modelo que privilegia a experiência prática, e não o conhecimento técnico normalmente exigido em provas de concursos.
Finalmente, a unificação das polícias acabaria também com os julgamentos de policiais pela Justiça Militar. Pelo atual sistema, os crimes praticados por policiais militares em serviço (exceto crimes dolosos contra a vida de civis) são julgados não pelo juiz criminal comum, mas pela Justiça Militar, em uma clara violação do princípio republicano da isonomia. É como se as universidades federais tivessem uma Justiça Universitária para julgar os crimes praticados por professores durante as aulas; ou as indústrias tivessem uma Justiça Industrial para julgar os crimes praticados por metalúrgicos em serviço. Uma espécie de universo paralelo jurídico que só se explica pela força política dos militares quando da promulgação da Constituição de 1988.
Desmilitarizar e unificar as polícias estaduais brasileiras é uma necessidade urgente para que haja avanços reais na nossa política de segurança pública. Vê-se muito destaque na mídia para projetos legislativos que demagogicamente propõem o aumento de penas e outras alterações nos nossos códigos Penal e de Processo Penal como panaceia para o problema da criminalidade. Muito pouco se vê, porém, quanto a propostas que visem a repensar a polícia brasileira.
De nada adianta mudar a lei penal e processual penal se não se alterar a cultura militarista dos seus principais aplicadores. Treinem a polícia como militares e eles tratarão todo e qualquer suspeito como um militar inimigo. Treinem a polícia como cidadãos e eles reconhecerão o suspeito não como “o outro”, mas como alguém com os seus mesmos direitos e deveres. Nossa polícia só será verdadeiramente cidadã quando reconhecer e tratar seus próprios policiais como civis dotados dos mesmos direitos e deveres do povo para o qual trabalha.

RN teve 28 mulheres assassinada 





neste ano,diz coordenadoria



Número supera mortes registradas nas delegacias especializadas em 2012.
Maioria dos crimes tem envolvimento de atuais e ex-companheiros.

Felipe GibsonDo G1 RN
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Projeto oferece apoio para mulheres vítimas de violência em Londrina (Foto: Reprodução/RPCTV)Violência contra a mulher tem piorado no estado
(Foto: Reprodução/RPCTV)
Encontrada morta com um tiro na manhã desta quarta-feira (14) em Ponta Negra, na zona Sul de Natal, Renata Barbosa de Almeida, de 36 anos, entrou para as estatísticas como mais uma mulher assassinada no Rio Grande do Norte. Nas contas da Coordenadoria da Defesa dos Direitos da Mulher e das Minorias (Codimm) foram cometidos 28 homicídios contra mulheres em 2013.

O número já supera os 27 assassinatos registrados pelas cinco Delegacias Especializadas na Defesa da Mulher (Deams) existentes no RN em todo o ano passado. Como não atendem todos os municípios do estado, as delegacias não possuem a contabilidade completa, conforme explica a coordenadora da Codimm, Erlândia Moreira Passos. Em 2013, por exemplo, as Deams contabilizam 14 homicídios até agora. As DPs especializadas ficam nas zonas Norte e Sul da capital, em Parnamirim, na região metropolitana, em Mossoró, na região Oeste, e em Caicó, no Seridó potiguar.
A coordenadora do Codimm acrescenta que a maioria dos assassinatos têm envolvimento do atual ou ex-companheiro. No último domingo (11) a empregada doméstica  Sanclea Fernandes Dantas, de 32 anos, foi morta a tiros no município de Patu, na região Oeste potiguar. O principal suspeito é um jovem de 19 anos que teve um relacionamento amoroso com a vítima e segunda a família de Sanclea, fazia ameaças à emprega doméstica. Sanclea estava grávida de três meses e o suspeito era pai do bebê.

Para Erlândia Passos, apesar de ser um mecanismo importante no combate à violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha muitas vezes não serve como prevenção. "Ainda há muito medo de se expor e denunciar o parceiro", avalia. De acordo com a coordenadora do Codimm, o homem ainda existe um sentimento de posse em relação à mulher e coloca a companheira em uma posição de inferioridade.

Em 2013, as cinco Deams juntas contabilizaram 623 lesões corporais e 1.241 ameaças. A delegacia especializada da zona Sul  da capital potiguar, que atende as regiões Sul e Leste. Foram feitos 945 boletins de ocorrência. Entre os registros estão 231 denúncias de lesão corporal, 504 de ameaças e 14 estupros.
ESTATÍSTICAS - DE JANEIRO A AGOSTO DE 2013
DEAM NATAL - ZONA SUL
Boletins de OcorrênciaLesão CorporalAmeaçaEstupros
94523150414
DEAM NATAL - ZONA NORTE
Boletins de OcorrênciaLesão CorporalAmeaçaEstupros
508982562
DEAM - PARNAMIRIM
Boletins de OcorrênciaLesão CorporalAmeaçaEstupros
4921672453
DEAM - CAICÓ
Boletins de OcorrênciaLesão CorporalAmeaçaEstupros
15123671
DEAM - MOSSORÓ
Boletins de OcorrênciaLesão CorporalAmeaçaEstupros
25810416925
Foi na zona Sul, mais especificamente em Ponta Negra, que foi morta Clara Rubianny Ferreira, de 26 anos. A jovem foi estrangulada dentro de um apartamento. O principal suspeito do assassinato é o empresário paulista Eugênio Becegato Júnior, que era proprietário do imóvel. Ele está preso noCentro de Detenção Provisória (CDP) da capital potiguar.

Enquanto a zona Sul possui o maior número de ocorrências no geral, em Mossoró se destaca a quantidade de estupros: 25 no total, o maior número de crimes desta natureza registrados nas Deams. Na DP da zona Norte foram dois, em Parnamirim mais três e um na cidade de Caicó.
Sobre o atendimento às mulheres, Erlândia Passos informa que o Codimm mantém o número 0800-281-2336 funcionando 24 horas para atender ocorrências em todo o estado. "Verificamos a procedência da denúncia e vamos até casa da vítima. Muitas vezes a denúncia parte do vizinho e familiar. Se comprovado, o caso é repassado para as autoridades responsáveis, como Justiça, Ministério Público e Polícia Civil", afirma.
Jandaíra: Vereador apresenta projeto sobre Plano de Enfrentamento as drogas
Vereador Reginaldo Dantas
A sessão da Câmara Municipal de Jandaíra na última segunda-feira(12) foi recheada de projetos de Lei. Foram votados, cinco projetos, quatro de autoria do executivo e um do legislativo. Os projetos de lei apresentados pelo prefeito Beto Roque tratam da autorização para a prefeitura firmar convênio com uma faculdade da Paraíba, no sentido de facilitar aos jandairenses o acesso a cursos  de nível superior: a autorização da prefeitura firmar convenio com o Governo do Estado no sentido de melhorar o serviços de abastecimento de água fornecido pela Caern e esgotamento sanitário; e a proposta de Lei de Diretrizes Orçamentaria (LDO) e o projeto de Lei Orçamentaria para o exercício de 201
No caso do projeto do Legislativo, a proposição foi feita pelo vereador Reginaldo Dantas, do PMDB, trata da Criação do Conselho Municipal de Gestão do Plano Integrado de Enfrentamento ao CRACK e outras Drogas. O objetivo é que através deste conselho o município estará habilitado à receber recursos dos governos Federal e Estadual e doações de pessoas físicas e jurídicas para desenvolver palestras, cursos, capacitação, terapias ocupacional entre outras ações.
Segundo o vereador Reginaldo Dantas, o objetivo é a inclusão de dependentes químicos no convívio social sem descriminação, como também buscar tratamentos de desintoxicação em parcerias com clinicas especializadas. 
Jandaíra em Foco  

Ministério responsabiliza governo Rosalba por retirada da Força Nacional do RN


Governadora não renovou prazo de permanência da Força Tarefa
(Foto: Divulgação)

Mesmo diante do quadro de crise vivido pelo Rio Grande do Norte, com greves e ameaças de greves por parte de várias esferas da segurança pública estadual, alegando falta de estrutura, a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), responsável, aqui no estado, por investigar casos de homicídios, deixou os solos potiguares única e exclusivamente porque a governadora Rosalba Ciarline não renovou o prazo de permanência da força tarefa aqui no estado. A informação foi confirmada ao portalnoar.com pelo Ministério da Justiça, em Brasília.
De acordo com a assessoria de comunicação do ministério, a Força Nacional tem um prazo médio de três a seis meses de permanência em cada estado. No entanto, essa esse prazo pode ser renovado, caso seja solicitado pelo governador do estado em que a força esteja atuando. No caso do Rio Grande do Norte, segundo o Ministério da Justiça, a Força Tarefa deixou o estado porque a governadora Rosalba Ciarline não renovou esse prazo alegando não ser necessária a permanência da equipe policial nas terras potiguares.
Com isso, os inquéritos que estavam sob investigação dos policiais da força nacional, fora devolvidos para à Polícia Civil local. De acordo com o delegado Roberto Andrade, da Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom), somente ele está a frente de 54 novos inquéritos em aberto de assassinatos para serem investigados. “Nosso processo de investigação vai ficar bastante prejudicado com isso. Não temos homens, nem estrutura suficiente para dar andamento a tantos casos”, acrescentou.
Segundo o delegado, os inquéritos que ainda não foram investigados, tampouco elucidados vão voltar para os arquivos das delegacias distritais e ficarão parados. “Quem vai investigar?”, questiona o delegado.
A força tarefa que era constituída por dois delegados, oito agentes e três escrivães, chegou ao Rio Grande do Norte com o objetivo de elucidar casos de homicídios cometidos até dezembro de 2007, que ainda aguardavam investigação. O grupo de investigadores da Força Nacional atuou até a última sexta-feira (9) no RN e foi deslocada para o estado de Alagoas e para o Distrito Federal.

Fonte: Portal NoAr

Leite de Pedra II: Mega-operação policial é deflagrada em Jucurutu nesta manhã, oito foram presos

Fotos: Jair Sampaio / Texto: Blog PM de Jucurutu

Na madrugada de hoje, 14 de agosto de 2013, as Policias Civil e Militar, deram cumprimento a 12 (doze) mandados de prisão preventiva, sendo 11 em Jucurutu e 1 em Assu.
Policiais Civis de todo o Estado e Policiais Militares do 6º BPM e da Cavalaria de Caicó participaram da operação. Quanto à realização da Operação durante a greve da Polícia Civil, o DPC Matheus Trindade esclareceu:
                                          
“Esta operação foi mais uma prova do compromisso da Polícia Civil com a sociedade. Mesmo em greve, alguns policiais viajaram mais de 300km durante a madrugada porque sabiam da urgência da operação. Sabem que o Estado não pagará diárias operacionais, como seria devido, mas ainda assim cumpriram a missão. Na atual situação da Polícia, é preciso tirar leite de pedra para continuar trabalhando.”
O DPC Matheus acrescentou que a operação foi realizada utilizando os 30% do efetivo que permanece trabalhando durante a greve. Foram expedidos 17 mandados de prisão, mas 5 (cinco) investigados já estavam presos. Em sua maioria, os alvos são investigados pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Foram presas as pessoas de Cássio Augusto Souza, vulgo “Cassinho”, Amanda Medeiros de Oliveira “companheira de Cassinho, Wtemberg de Souza Clemente, vulgo “Utinho”, Aureliano Rodrigues Neto, Damião Mototaxista, vulgo “Bião”, Ezaú de Lima, Francisco Wagner Menezes e um menor apreendido de iniciais J. L.
Ainda foi preso na Operação um homem identificado por “Marichumba”. Não havia, contra ele, mandado de prisão, porém, quando a Polícia adentrou em uma residência para fazer uma busca, ele estava no interior e teria efetuado um tiro de espingarda bate bucha contra os Policiais. A espingarda foi apreendida.
Todos as pessoas presas na Operação, foram transferidos para a Penitenciária Estadual do Seridó “Pereirão”, onde ficarão à disposição da Justiça.

Homicídio na cidade de Itaú-RN

Por volta de 00:10 da madrugada de hoje 14, a Policia Militar foi informada que no Posto Itaú, localizado na entrada da cidade, havia acontecido vários disparos de arma de fogo. De imediato a Rádio Patrulha se deslocou até o local informado e constatou que havia ocorrido um homicídio. A vítima trata-se de Antônio de Paiva Dias, mas conhecido como avolino, 46 anos natural de Itaú-RN.
segundo informações repassadas para a Policia Militar, dão conta que dois elementos em uma motocicleta não identificada se aproximaram da vítima que trabalhava como frentista do posto de combustível e efetuaram aproximadamente oito disparos de pistola 380 contra o mesmo, sendo que a maioria na cabeça, que morreu no local. Após o crime, os elementos empreenderam fuga pela BR-405, sentido contorno que da acesso a cidade de Umarizal. 
Não se sabe a real causa do homicídio, mas pelas características da execução, trata-se de um acerto de contas.
Quem souber de alguma informação que possa levar a policia aos criminosos, denuncie ligando pra o 190 ou 3333-2737. Não precisa se identificar. 


Postado por sentinelasdoapodi

HOMEM É ASSASSINADO DENTRO DE CASA NO SITIO GAJÉ EM ALTO DO RODRIGUES

Na madrugada de hoje 14 de agosto por volta das 00:30hs foi assassinado com disparo de arma de fogo a pessoa de Jaílson Fernandes dos Santos de 28 anos que residia no Sitio Gajé em Alto do Rodrigues Jaílson era Natural de Santa Luzia /PB. As informações são que dois elementos encapuzados invadiram sua residência disparando vários tiros contra a vitima, a Policia do Alto do Rodrigues junto com a de Carnaubais realizaram varias diligencias em busca dos elementos. A delegacia do Alto do Rodrigues comandada pelo Subtenente Cezar pede a população se tiver qualquer informação ligar para a delegacia., não precisa se identificar.

Fotos falando irreverente
Fonte: Passando na Hora