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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Para os que não sabem o que é ser Policial Militar.Leiam com atenção.!!


A vitimização do Policial Militar Potiguar e freios no policiamento ostensivo

Abordagem Geral
Os policiais militares do Rio Grande do Norte, conhecidos pela resistência e amor à farda, são um exemplo de como a falta de atitude do Estado força os homens desse órgão, que têm sido usados de acordo com a vontade do Poder Executivo sem dar importância às necessidades institucionais e do efetivo.
São salários defasados, falta de convocação de novos policiais, ausência de investimentos significativos, mau uso do efetivo em operações que seus líderes não aprovam, contudo, que são obrigados a realizar devido à sua estrutura militarizada e o constante desrespeito ao trabalho diuturno prestado pela Polícia Militar.
Aguerridos com a intenção de servir e com suas frustrações disfarçadas pela vibração de ver um trabalho bem feito, um sentimento geralmente partilhado por agentes encarregados de fazer cumprir que realizam a atividade ostensiva, os policiais militares se encontram passíveis de vitimização por atitudes do governo estadual.

Policias precisam se alimentar
A estrutura militarizada pressupõe quarteis onde os policiais ficam baseados, contudo isso gera um custo alto e muitas vezes não proporcional em gastos com alimentação havendo necessidade de nutricionistas, cozinheiros, ajudantes, auxiliares de refeitórios, enfim, uma mão de obra especifica para a produção dos conhecidos “ranchos”.
Além disso, as unidades de policiamento deveriam retornar às suas bases para se alimentarem, produzindo falta de efetividade no policiamento ostensivo, que requer a presença inibidora do policial e causando deslocamento extra nas viaturas.
Para evitar esse gasto surgiram os vales alimentação e o policial poderia elencar um local dentro do percurso abrangido por sua unidade móvel para realizar suas refeições.
Essa estratégia de gestão combate gastos, promove agilidade no revezamento das equipes, mantém os policiais próximo aos locais de trabalho e promove um serviço próximo ao ideal para a sociedade.
Somente possui desvantagens o policial, que passa todo seu turno de trabalho sem possibilidades de uma higiene extra, alguns minutos de descanso, pois ficar parado dentro de uma viatura não é descanso e se engana quem acha que o policial está confortável com todo equipamento que carrega.
Mas guerreiro é guerreiro e os PMs apenas encarariam isso como mais um revés da carreira se não fosse a atitude da Administração Estadual de suspender os vales alimentação sem dar aviso prévio e/ou sem fornecer qualquer explicação, desgastando mais ainda o policial e a relação entre comandantes e comandos, pois os primeiros ficam sem saber explicar o que está acontecendo.
Ocorre que nem só de honra vive um policial, ele precisa se alimentar.

Policiais precisam se manter
Além da fome, o PM agora precisa trabalhar de graça, afinal, para que pagar um homem forjado para enfrentar intempéries? Ledo engano. São homens que possuem famílias, que dependem de seus salários e que se programam para pagar suas contas e fazerem seus investimentos dentro daquilo que está estipulado em seus contracheques.
Ao ser chamado para uma atividade extra, esse trabalhador faz jus as diárias correspondentes ao número de dias que ficará nesse serviço. E isso não é recompensa e nem dinheiro extra, é uma mera ajuda de custo para que o policial não tenha gastos extras, que incidiriam em seu salário, durante a vigência da atividade extra para a qual foi convocado.
Essas conhecidas “diárias operacionais” são pagas aos policiais convocados para trabalharem em suas folgas e custam apenas R$ 50,00 (cinquenta reais) por dia, um valor defasado e que precisa de reajuste com base no salário atual e definido por hora trabalhada.
Contudo, nem reajuste e nem pagamento das diárias, além da convocação compulsória para trabalharem com a promessa de receberem as diárias posteriormente.
Como se não bastasse, o viés do desrespeito gera novamente colisão entre comandados e comandantes, pois os últimos recebem promessas e as repassam, sendo que elas não são cumpridas pelo Poder Executivo.
O descaso com a Polícia Militar chegou a tal ponto que eles precisam recorrer ao Ministério Público Estadual e a até à comissão de Direitos Humanos, buscando inclusive soluções judiciais para garantirem seus direitos.
Embora o Coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, Comandante Geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, evidencie esforços para pagar as diárias e esclareça que não existe convocação compulsória, todos sabem como uma organização baseada no militarismo funciona para saberem que o Coronel Araújo fica de mãos atadas sobre esse assunto.
Ocorre que nem só de vibração vive um policial, ele precisa pagar suas contas.

Policiais precisam se deslocar
Para extinguir a força do policiamento ostensivo, defasar salários, não pagar vales alimentação, não ressarcir diárias já são bons meios.

Mas isso não basta para o Poder Executivo da Administração Ciarlini que adquiriu veículos para a polícia e realizou grande gasto com publicidade para a “festa” de entrega das viaturas, entretanto, sem qualquer planejamento, não se planejou para pagar a manutenção e o custeio operacional.
Consequentemente, as viaturas estão sendo retiradas de circulação por falta de troca de óleo, desgaste de pneus e ainda por cima por falta de combustível.
Viaturas rodam com abastecimento estipulado para dias certos da semana, cotas de quilometragem máxima a ser realizada por turno de serviço, quantidade pré-estabelecida de combustível, ou seja, medidas de contenção que não podem ser praticadas em uma polícia que precisa constantemente estar se deslocando, do contrário, o próprio sentido de policiamento ostensivo fica limitado.
A população fica mal servida pela ausência de PMs ou pela demora desses agentes em chegarem a certas ocorrências, sem saber que a culpa não recai sobre eles e sim sobre quem os impede de realizar um trabalho eficiente.
Ocorre que nem só de vontade vive um policial, ele precisa de meios de ação.

Considerações sobre o tema
“E quem precisa da polícia que se lasque. A governadora demonstra claramente querer o caos, para decretar calamidade e contratar a solução sem licitação.” Jornalista Cezar Alves
O processo de vitimização do Policial Militar Potiguar pode ser comparado com a de policiais de outras corporações e de outras Unidades da Federação, todavia, numa gestão administrativa que priorize a segurança de seus cidadãos, isso não deveria ocorrer em face de outros gastos do Governo Estadual ou da desculpa do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Gastos como os 102 mil reais dos cofres públicos, efetuados pela Administração Ciarlini, para levar a governadora Rosalba, a poucos dias, de jatinho para um passeio de ida e volta ao Rio de Janeiro para participar de um evento sem contrapartida para o Rio Grande do Norte.
E gastos com publicidade e propaganda enquanto permanece muda, como o fato de não ter declarado nada até agora sobre questões urgentes para a situação do Rio Grande do Norte, como por exemplo, a assinatura ou não do Projeto Brasil Mais Seguro.
A citação do jornalista Cezar Alves bem descreve a situação da polícia potiguar, é a visão de alguém experiente que antevê o caos sendo estabelecido propositalmente, colocando a população em perigo e a polícia em xeque ao frear ação do policiamento ostensivo.

O AUTOR IVENIO HERMES: Escritor Especialista em Políticas e Gestão em Segurança Pública. Consultor de Segurança Pública da OAB/RN Mossoró. Colaborador e Associado do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.  Pesquisador nas áreas de Criminologia, Direitos Humanos, Direito e Ensino Policial. Ganhador de prêmio literário Tancredo Neves.
Por Ivênio Hermes

Uma resposta para A vitimização do Policial Militar Potiguar e freios no policiamento ostensivo

  1. maria francisca da silvadisse:
    Sou policial Militar a 20 anos e nunca vi tanto desmando, isso na minha opinião é um pedido disfarçado de renuncia dirigido ao cel Araujo, que a muito já esta desgastado com oficiais e praças da instituição, se fosse ele já teria renunciado para evitar um desgaste maior a ele e a população do RN que sofre todos os dias com o caos que esta estabelecido em nosso estado.

Equipe da Polícia Civil sofre grave acidente em Lajes e policial morre

Quatro pessoas estavam em um carro, quando um caminhão teria batido forte atrás do veículo que parou na BR 304.

Por Redação
Uma equipe de técnicos da Polícia Civil, que costuma viajar pelo interior do Rio Grande do Norte prestando assistência, principalmente na área de informática, sofreu um grave acidente, no final da manhã desta sexta-feira (7), em Lajes. Informações da Polícia Rodoviária Federal dão conta que um policial civil morreu.
Quatro pessoas estavam em um carro da Polícia Civil, quando uma carreta teria batido forte atrás do veículo que parou na BR 304, atingido também outros carros e provocando um engavetamento.
Informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal dão conta que o veículo havia parado, em virtude de uma obra do Departamento Nacional de Infraestrutura e Trânsito (DNIT), que havia interditado um dos lados da rodovia e estava fazendo o controle de tráfego liberando uma mão por vez.
A equipe da Polícia Civil então estaria parada aguardando a autorização para passar pelo trecho em obra, quando um caminhão teria vindo por trás e não conseguiu frear, atingido o carro em cheio.
Ainda não se sabe exatamente a gravidade dos ferimentos dos ocupantes do carro da Polícia Civil. Porém, um deles, identificado como o policial civil Antônio Carlos, teria sido socorrido em estado bastante grave e não teria resistido aos ferimentos. O acidente aconteceu por volta das 12h30.
Do Portal BO

São Bento do Norte/RN

     Foragido da Justiça: Traficante Marcinho

Drogas e pistola  apreendido com o traficante
Tatuagem de um dragão 


Marcio da Silva Carvalho Vulgo Marcinho
Marcio da Silva Carvalho,(Vulgo Marcinho)foi preso  em flagrante no município de São Bento do Norte/RN, há quatro meses atras com  aproximadamente 1 kg de drogas e uma pistola 9 mm de uso restrito das forças armadas.Fugiu da Delegacia Regional de João Câmara/RN na semana passada.Em uma audiência  no dia 11 de maio ameaçou o Policial que o prendeu.Qualquer informação do seu paradeiro Ligar para:190 ou 3260 3930/3696 0237.
João Câmara: Corpo do jovem Petronyo é encontrado em um rio na zona rural de Poço Branco
Local onde o corpo foi encontrado(Foto:Marco Montoril)
Foto: Marco Montoril
Foto Marco Montoril
Final trágico para o caso do jovem arquiteto Petronyo Ulisses da Costa que foi assassinado e teve o corpo jogado em um rio na comunidade de Pousa, zona rural do município de Poço Branco. 
O corpo do jovem Petronyo, foi encontrado na manhã desta sexta-feira(7) por volta das 10h por um agente de endemias e um tratorista que o viram boiando debaixo de uma ponte sobre o rio Ceará-Mirim.
A Polícia Militar está no local fazendo a guarda do corpo até a chegada da equipe do Instituto Técnico e Cientifico de Polícia –ITEP. É grande o movimento de curiosos no local.
Petrônyo havia desaparecido a meia noite da última terça-feira(4) de um bar na praça Monsenhor Freitas. 
De:Assis silva

Homem é executado dentro de carro roubado na avenida Ayrton Sena

Vítima tinha sido presa em 2007 durante uma operação desencadeada pela PF.

Foto: Daniel Morais / Portal BO
 

 
Um homem de 26 anos foi executado no início da madrugada desta sexta-feira (7), na Avenida Airton Sena, no bairro de Neópolis, zona Sul de Natal. Ryllen Thiago Silva de Oliveira estava parado no semáforo em um veículo tipo Duster, de cor prata, com queixa de roubo, quando foi surpreendido por um homem em uma motocicleta que atirou cerca de oito vezes. 

A vítima ainda tentou fugir, mas devido aos ferimentos perdeu o controle, bateu em outro carro e morreu no local após atendimento médico. De acordo com o tenente Soares, do 5º Batalhão da PM, Ryllen dirigia um veículo que tinha sido tomado de assalto, na tarde da quarta-feira (5), nas proximidades do shopping Midway, em Lagoa seca, no entanto, preferiu não associar um fato a outro.
"Ainda não sabemos se o crime tem relação com esta informação do roubo do veículo, mas as características são de uma execução", disse. Após sofrer os disparos a vítima ainda tentou fugir, mas bateu em em um Fiat Uno e depois parou batendo em um poste. Ferido, Ryllen foi socorrido por uma equipe do SAMU ainda no local, mas morreu.
Segundo informações repassadas pela polícia Ryllen Thiago foi preso em 2007 em uma operação desencadeada pela Policia Federal que combatia crimes de clonagem de cartões de crédito e crimes de internet. Na ocasião outras vinte pessoas também foram presas. A polícia tentou colher informações sobre a autoria do crime, mas ninguém quis colaborar com as investigações se mantendo em silêncio. O caso será investigado no 10º distrito policial.

Polícia encontra corpo que pode ser de jovem desaparecido em João Câmara

Policiais civis de João Câmara estão no local e afirmam que três pessoas teriam reconhecido a vítima.


Foto: Reprodução / Facebook /Do Portal BO
Petronyo está desaparecido desde terça-feira.

A polícia encontrou um corpo, na manhã desta sexta-feira (7), que pode ser do arquiteto Petronyo Ulisses da Costa, de 27 anos. O jovem está desaparecido desde a última terça-feira (4), após sair do bar de um primo dele, na cidade de João Câmara, e não ser mais visto. O corpo foi encontrado em um distrito entre os municípios de João Câmara e Poço Branco.
A informação foi confirmada ao Portal BO por policiais da Delegacia de João Câmara. Eles repassaram que três pessoas teriam reconhecido o corpo, inclusive familiares, como sendo de Petronyo Costa, no entanto, a confirmação oficial se trata-se realmente do arquiteto só poderá ser feita pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia, que já foi acionado para ir ao local.
O delegado Antônio Taveira, titular da Delegacia Regional de João Câmara, está no ponto onde o corpo foi encontrado. A vítima teria sido deixada em um local deserto, no Distrito de Posa, entre João Câmara e Poço Branco.
Nesta quinta-feira (6), três pessoas suspeitas de envolvimento no desaparecimento do jovem já tinham sido detidas, entre elas um adolescente. Em depoimentos, eles negaram participação no caso e, por falta de provas, a justiça negou pedido de prisão temporária e os suspeitos foram soltos. O carro de Petronyo Costa, um Renault Sandero, foi encontrado em Mãe Luiza, na última quarta-feira (5).