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domingo, 24 de agosto de 2014

114º/ 115º Homicídios em Mossoró 2014 - Duplo Homicídio.


Vítima depois de baleado se refugiou em uma lanchonete,mas morreu no HRTM

Mais um crime de Homicídio registrado na cidade de Mossoró,no Rio Grande do Norte. Duas pessoas ainda não identificadas foram perseguidas e alvejadas com disparos de arma de fogo na Rua João Cordeiro com Alberto Maranhão no bairro Barrocas.

Um dos alvejados ainda sem identificação morreu no local. O outro correu e se refugiou em um comercio e foi socorrido pelo Samu em estado grave,não resisitiu aos ferimentos e morreu no Hospital Regional tarcísio Maia

A Polícia Militar está no local isolando o corpo de uma das vítimas dos disparos a espera do ITEP que está sem Perito
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Gravadora de Roberto Carlos ameaça 

processar Tiririca e diz que uso eleitoral 

de música não é paródia


A gravadora Sony Music / EMI confirmou nesta sexta-feira (22) que vai ingressar com processo contra o deputado federal Tiririca (PR-SP), em virtude da paródia de uma música do cantor Roberto Carlos no horário eleitoral.
Vestindo terno branco, usando peruca e com um terço na mão, Tiririca usou o horário eleitoral para parodiar o rei Roberto nas propagandas do frigorífico Friboi, onde o cantor aparece comendo carne.
A música “O Portão”, é usada na propaganda da Friboi e também por Tiririca na forma de paródia, sugerindo que o rei da música popular teria votado nele e votaria novamente em 2014.
“Eu votei, de novo eu vou votar. Tiririca, Brasília é o seu lugar”, diz a letra da paródia do deputado Tiririca. (Veja o vídeo aqui)
Segundo o advogado da gravadora Sony Music / EMI, a versão da música “O Portão”, de Roberto e Erasmo, não pode ser considerada paródia porque pressupõe benefício para o candidato.
“Se a peça do Tiririca fosse colocada num programa de humor ou de televisão, até poderíamos classificar como paródia. Mas quando ela pressupõe benefício para o candidato, que está manipulando a letra para obter benefício eleitoral, nós entendemos que há uma clara violação de direitos autorais. Além de uma ilação de que o cantor votou em determinado candidato, sem a consulta prévia”, diz José Diamantino, advogado da Sony Music / EMI.
O advogado da gravadora diz que ainda não consultou Roberto Carlos para saber se ele concorda ou não com a veiculação da imagem atrelada ao candidato do PR.
“Por enquanto defendemos os diretos da música, que é de propriedade da gravadora”, afirma Diamantino.

Insegurança: natalenses se armam

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Roberto Lucena
Repórter

Câmera de vigilância, cerca elétrica, segurança privada, força policial e mudança de hábitos na rotina não são mais suficientes. Para se proteger da violência, o natalense está disposto a usar armas de fogo e, se necessário, fazer justiça com as próprias mãos. No intervalo de apenas dois anos, o número de requerimentos  para aquisição de revólveres e pistolas de uso pessoal cresceu 84% na capital do Rio Grande do Norte. Somente este ano, já foram efetuadas mais de mil compras de armas legalizadas. Até dezembro, o número pode passar dos dois mil.

Os dados são do Departamento de Polícia Federal do Rio Grande do Norte (DPF/RN) que é responsável pelo gerenciamento do Sistema Nacional de Armas (Sinarm). As informações são referentes apenas à aquisição, registro de posse, e não ao porte dos equipamentos. Ou seja, são armas que os cidadãos compram para deixar em casa ou estabelecimentos comerciais e, por lei, não são autorizados a portá-las. “São duas situações diferentes. O cidadão pode solicitar o requerimento para comprar a arma ou, em alguns casos, pode requerer o porte de arma. A primeira hipótese é mais simples, a segunda, requer mais detalhes e cuidados”, explica a agente da PF Maria Adenilza.

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O setor responsável pelo cadastramento das armas no DPF/RN contabilizou, em 2011, a compra de 935 revólveres ou pistolas em Natal. Um ano depois, esse número subiu para 1.467 e, ano passado, atingiu a marca de 1.726. Um salto de 84%. Até julho deste ano, foram mais 1.168 autorizações concedidas, o que gera uma média diária de 5 novos procedimentos. “Se continuar nesse ritmo, chegaremos a mais de duas mil armas”, calcula Adenilza.

É importante frisar que o Sinam administrado pelo DPF/RN registra as compras de armas feitas por cidadãos comuns, magistrados, membros do Ministério Público, guarda municipais e agentes penitenciários. Porém, o aumento significativo de processos no setor é gerado quase que exclusivamente por cidadãos que não ocupam cargos públicos. “Não temos um filtro para apurar esse dado minuciosamente, mas posso afirmar que mais de 90% das solicitações são de cidadãos comuns”, coloca Maria Adenilza.

A demanda é tão alta que o setor responsável por receber os requerimentos alterou o horário de atendimento. “Tivemos que diminuir o tempo de atendimento ao público para poder dar continuidade aos processos que já estão encaminhados, senão, haveria acúmulo de atividade”, afirma a agente.

Para o cientista político e professor de Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Antônio Spinelli, as pessoas estão se armando porque a percepção de insegurança tem aumentado. “Essa percepção não ocorre num vazio, nem se trata de mera alucinação. É preciso admitir que a criminalidade no Estado vem assumindo proporções inaceitáveis”, pondera.

“A justificativa que as pessoas usam para comprar a arma é a violência. Ou já foram vítimas de algum assalto, ou moram em locais considerados perigosos. É sempre assim”, avalia Adenilza.

Spinelli analisa o cenário com preocupação. “Supor que basta aumentar o número de presídios e armar a população civil para conter a onda de criminalidade é um grave equívoco. Armar a população pode resultar numa situação de quase guerra civil, num clima de vale tudo e do salve-se quem puder”, diz.