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terça-feira, 4 de junho de 2013

João Câmara: Polícia faz blitz para tentar conter onda de assaltos
Diante do quadro de insegurança que vive a cidade de João Câmara com uma onda desenfreada de assaltos a estabelecimentos comerciais, a Polícia Militar iniciou ontem em pontos estratégicos da cidade, a realização de blitzs como forma de tentar conter a onda de assaltos.
Na tarde de ontem, foram realizadas blitz na rua Jerônimo Câmara, via de acesso ao conjunto Bela Vista e na rua Alexandre Câmara(rua de cemitério) que dá acessos as RNs 120(Bento Fernandes) e 023(Jardim de Angicos).
Para está terça-feira(4) está previsto a realização de um ato público na praça da matriz, onde as pessoas vão alertar as autoridades competentes e pedir segurança para a cidade.
De:Assis Silva

HOMICÍDIO EM MOSSORÓ.

Por volta das 11:20hs de hoje (03/06/13), próximo ao campo de futebol de Zé Peixeiro na rua Francisco Anibio da Trindade, bairro Santa Helena em Mossoró. O jovem conhecido como Renato, 18 anos de idade, foi morto vitima de disparo de arma de fogo. 
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Dois elementos são mortos pela ROCAM após prática de assaltos no bairro Sumaré em Mossoró.

Uma ação rápida da ROCAM na manhã de hoje, conseguiu localizar dois elementos em uma moto que vinham praticando vários assaltos na manhã de hoje (02/06/13), no grande Alto de São Manoel. De acordo com as primeiras informações, os dois homens vinham praticando desde a manhã vários pequenos assaltos, e no bairro Sumaré tentaram assaltar uma galeteria e o irmão da vítima ao perceber a ação criminosa jogou o carro por cima da moto no momento que eles tentavam ligar a motocicleta, onde os dois empreenderam fuga pulando muros, enquanto isso a ROCAM foi acionada deparando-se com os dois dentro de um barraco na tentativa de escapar da polícia. Ao perceber a presença dos policiais, os dois passaram à atirar sendo que em três disparos a arma falhou, na gíria policial (bateu catolé), os policiais revidaram e alvejaram os dois. Os mesmos foram socorridos para o HRTM pela própria polícia mas não resistiram aos ferimentos e morreram no interior do hospital. Com eles, a polícia localizou e apreendeu dois revolver calibre 32 municiados. Os dois ainda não foram identificados.
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Agência dos Correios de Ouro Branco-RN foi assaltada na manha de segunda-feira

A Agência dos Correios, em Ouro Branco-RN, acabou de ser assaltada. Segundo informações colhidas pelo blog, dois homens chegaram armados, e mostrando bastante tranquilidade, anunciaram o assalto. Um dos elementos ficou próximo ao balcão de atendimento, olhando para a porta e rendendo as pessoas que estavam ali presentes, enquanto o outro foi com o gerente da agência até o cofre.Pelo menos uma cliente que estava no local teve que ser levada para o hospital municipal, abalada emocionalmente.
Apesar do susto, não houve agressão, pois, como dito no início da matéria, eles mostraram tranquilidade, aludindo que o interesse era apenas no dinheiro da agência. Os bandidos fugiram com destino ignorado, possivelmente de moto. A polícia foi acionada. Não temos informações ainda sobre a possível quantidade em dinheiro que foi levada.
Fonte: Lenilson Azevedo

PM do RN faz operação conjunta com estados do Ceará e Paraíba

Operação 'Divisa Segura' teve oito pontos de policiamento no estado.
Oitentas policiais foram mobilizados; nenhuma ocorrência foi registrada.

Do G1 RN
A Polícia Militar do Rio Grande do Norte realizou uma operação conjunta com as polícias da Paraíba e do Ceará para coibir a entrada de criminosos pelas divisas do estado entre a noite da segunda-feira (3) e madrugada desta terça (4). A operação 'Divisa Segura' mobilizou 80 policiais. Contudo, nenhuma ocorrência foi registrada.
Segundo o coronel Francisco Reinaldo, comandante do policiamento do interior, a operação começou às 22h e acabou por volta das 3h. “Fizemos abordagem de pessoas e veículos, mas não houve nenhuma apreensão, nenhum incidente”, relatou. Ainda de acordo com o comandante, essa é uma ação conjunta em todas as fronteiras do Nordeste. "É um trabalho conjunto das polícias militares. Cada uma cuidando do seu território", explicou.
No próximo dia 13, ainda segundo Reinaldo, o Rio Grande do Norte sediará uma reunião com as polícias de todo o Nordeste. "O objetivo é tratar sobre a segurança nas divisas da região", afirmou.

Ex-presidiário é assassinado e sogra acredita em vingança

Wellington Lima teria matado uma pessoa há seis anos e foi executado nesta segunda-feira.

Por Sérgio Costa
Foto: Sergio Costa / Portal BO
O ex-presidiário Wellington Lima de França, de 25 anos, foi assassinado com tiros de pistola, quando caminhava pela avenida Industrial, no Jardim Progresso, bairro Nossa Senhora da Apresentação, na zona Norte de Natal. De acordo com a sogra da vítima, o crime pode ter sido motivado por vingança.
 

 
Wellington Lima teria matado uma pessoa, há seis anos, e passou quatro anos preso por esse crime. Na noite desta segunda-feira (3), ele foi surpreendido por um homem armado e atingido por seis tiros de pistola. A vítima não teve tempo de reação e acabou caindo morta em via pública.
A sogra dele, Cristina Germínio, esteve no local do crime e afirmou que acredita em uma vingança referente ao crime praticado por Wellington no passado. A mulher, no entanto, não soube dizer se ele vinha sofrendo ameaças desde que foi solto. A esposa da vítima está grávida de três meses.
O sargento Evaristo, do 4º Batalhão da Polícia Militar, informou ao Portal BO que, horas antes de ser assassinado, Wellington teria se envolvido em briga próximo a onde morava, também no loteamento Jardim Progresso.
“Mas, não acredito que essa briga tenha motivado o assassinato, até porque nós já descobrimos que, no momento do crime, o homem que teria brigado com a vítima estava em casa”, relatou o policial militar. O corpo de Wellington foi levado par ao Instituto Técnico-Científico de Polícia.
 

SÃO PAULO: CABEÇA A PRÊMIO?

Premiar policiais que tenham o melhor desempenho na tarefa de reduzir a criminalidade é medida eficiente? Ou, desdobrando a questão, a implantação da meritocracia na esfera policial é estratégia adequada para se alcançar a ansiada meta de redução de crimes nas grandes cidades?
A princípio, a resposta é positiva, na medida em que a cultura meritocrática - como conceito que visa a valorizar e recompensar perfis e conjuntos que atingem resultados graças às competências e qualidades - é vista com simpatia nos espaços do trabalho, ganhando força na administração pública, e não só na esfera dos negócios privados, na qual o mérito pessoal adquire maior importância.

O governo paulista, impelido pela onda crescente de violência que se espraia no território que abriga o maior contingente populacional do País, anuncia a decisão de instituir um bônus-prêmio para os policiais civis, militares e técnico-científicos que obtiverem diminuição nos índices dos crimes contra a vida e o patrimônio, como homicídios, latrocínios e roubos. A capital registrou no primeiro trimestre aumento de 18% no número de homicídios dolosos (com intenção de matar) em relação ao mesmo período do ano passado. E pelo oitavo mês consecutivo aumentaram os números da violência em geral.
Apesar da aparente aprovação, conquistada por um conceito que preza valores pessoais, não há como deixar de examinar outras posições que poderão servir de contraponto à adoção da sistemática e contribuir para uma reversão de expectativas. Comecemos pela lembrança de que a segurança pública é missão do Estado e, como tal, deve ser responsabilidade dos aparatos policiais sob sua égide e organização. Emerge, nesse caso, a noção do todo sobre as partes, o conjunto sobre um ou outro ator individualmente.
A premiação de partes isoladas corre o risco de fracionar o espírito de corpo, particularmente nas frentes que operam os serviços públicos, cujo ânimo competitivo difere do que se vê nos empreendimentos privados. Ademais, é oportuno lembrar os conceitos clássicos que explicam a integração de um servidor público ao seu trabalho. Que poderes são capazes de torná-lo mais eficiente? O poder remunerativo, sem dúvida, aparece em primeiro lugar. Um bom salário é a primeira condição para o servidor desempenhar as tarefas que lhe cabem. Ao lado da remuneração, há outros meios que contribuem para que ele se engaje e participe de forma plena nas tarefas profissionais: os poderes normativo e coercitivo. Ou seja, a norma, os princípios, os valores do sistema policial e a ameaça de ser punido caso não cumpra bem a missão funcionam como alavancas de ajustamento do profissional ao ambiente de trabalho.
Acontece que o poder remunerativo não é fator de motivação. Um soldado de primeira classe da Polícia Militar em São Paulo ganha R$ 1.158,45; o de segunda classe, R$ 1.020,15; os sargentos, entre R$ 1.622 e R$1.769; um tenente, na faixa de R$ 2.250 a R$ 2.512. Imagine-se uma família com dois filhos. Como um policial pode sustentá-la com esse parco salário, mesmo considerando a contribuição da mulher? Torna-se evidente que o conforto material, garantido por remuneração digna, é condição essencial para o desenvolvimento de saudável espírito de corpo. A baixa remuneração abre as comportas para o "bico", um trabalhinho extra para o sustento familiar.
Sabe-se, por outro lado, da grande rivalidade entre as Polícias Civil e Militar de São Paulo. Revezam-se os secretários de Segurança, mas as querelas internas continuam. Falta sinergia entre os dois conjuntos, cada qual age de maneira independente. Portanto, o poder normativo que deveria juntar as duas polícias na mesma régua de valores está capengando. Esforço deve ser empreendido para diagnosticar os pontos de atrito e preencher as lacunas que separam ambas as forças. Persistem as críticas acerca de sobrecarga de serviços (que demanda escalas extras e expansão das operações), para a qual se reivindicam melhores condições para o exercício da atividade policial, a partir de salários, treinamento especializado, aumento dos efetivos e recursos tecnológicos, condizentes com a urgência que a segurança pública requer.
Em face da planilha locupletada de demandas, que se tornam a cada dia mais prementes diante dos índices assustadores da criminalidade, o sistema de premiação do desempenho individual ameaça ser fator de competição esganiçada e predatória entre grupos, contribuir para a expansão de abusos de autoridade e até acender os ânimos corporativistas dos quadros policiais. Se o cidadão comum já tem receio do policial militar - fugindo dele por temer atitude/ação agressiva -, imagine-se o distanciamento que dele manterá sabendo que nas ruas há um grupo de "justiceiros" disposto a banir os eventos criminosos a qualquer custo.
O costume de premiar policiais já existe entre nós. Pernambuco, Minas e Rio são as referências. Mas os efeitos são distintos. Em Minas o plano lançado em 2008 resultou em queda nos três primeiros anos, mas em 2011 a situação se inverteu: a taxa média mensal de 20,8 crimes violentos por 100 mil habitantes em 2010 pulou para 36,4 no ano seguinte. Em Pernambuco a queda no índice de homicídios foi de 18% em 2010.
Argumenta-se também que países da Europa, como a Alemanha, conseguem bons resultados com a política de bônus para policiais. Atente-se, porém, para a cultura de ordem nas nações mais civilizadas. Ali a lei é rigorosamente cumprida, os sistemas policiais atuam de forma sintonizada, os aparatos tecnológicos são refinados e agem de maneira tempestiva, dando cobertura imediata à caça aos criminosos. Aqui a lei do menor esforço se alia à lei da maior vantagem para, juntas, darem abrigo ao oportunismo e à malandragem. Com direito a ver na cena do tiroteio a figura do mocinho marcando no cabo do fuzil o número de bandidos abatidos.
*JORNALISTA, PROFESSOR TITULAR DA USP, É CONSULTOR POLÍTICO TWITTER: @GAUDTORQUATO

MEIA VOLTA, DEBANDAR!

FALTA DE PERSPECTIVA PROFISSIONAL CONTRIBUI PARA REDUZIR O EFETIVO DO APARATO DE SEGURANÇA DO ESTADO; NÚMERO DE PEDIDOS DE BAIXA NA POLÍCIA MILITAR CRESCEU MAIS DE 700% ENTRE 2001 E 2012; SÓ ESTE ANO 40 PMS LARGARAM A FARDA

É cada vez maior a quantidade de policiais e bombeiros militares que têm pedido para deixar as corporações onde atuam. Na Polícia Militar, o número de pedidos de baixa cresceu mais de 700% entre 2001 e 2012. A realidade permanece crescente nesse ano, quando a quantidade de pedidos de licenciamento em quatro meses já se aproxima do número total de todo o ano passado. Em 2013, 40 policiais deixaram a Corporação a pedido.
A razão apresentada para a curva ascendente tem sido similar em diversos casos: a falta de perspectiva de ascensão profissional. Desmotivados e sem enxergar a possibilidade de construir carreiras, policiais e bombeiros têm optado por ingressar em outras profissões. A maioria dos “desistentes” é formado pela base das instituições: o soldado. Na prática, é a graduação que mais tem sentido a falta de apoio do poder público.

Levantamento realizado pela Associação dos Subtenentes e Sargentos da PM/RN a partir de boletins da Corporação, obtido pelo NOVO JORNAL, comprovam a realidade. Em 2001, por exemplo, foram cinco pedidos de afastamento. Os números são crescentes com picos em 2012 e 2013. Ao longo dos últimos dez anos, a quantidade variou entre 10 e 38 pedidos anuais. Nos últimos 12 anos, foram 305 saídas de policiais militares.
As associações de classe demonstram surpresa com os números de 2013, que em quatro meses se aproxima da quantidade total do ano passado. Esse ano foram 40 pedidos, enquanto em 2012 foram 42. Na visão das autoridades da segurança pública, as estatísticas trazem duas preocupações: a sobrecarga de trabalho para os policiais e bombeiros que continuam trabalhando e o consequente prejuízo na prestação de serviço à sociedade.
“Esse é um fenômeno que está indo na contramão de qualquer outra categoria do serviço público. Pessoas que se dedicaram para passar no concurso acabam decepcionadas quanto entram na PM”, avaliou o presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM, soldado Roberto Campos. “Isso é uma prova de que não existe estímulo ao servidor. Eles estão pedindo para sair para fazer outros concursos ou seguir como profissionais liberais”, acrescentou.
O presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos, sargento Eliabe Marques, comenta as estatísticas levantadas pela instituição. “São policiais que perderam a motivação para estar na polícia e pedem para sair. Não era uma situação de rotina. Ser policial só vem realmente quem tem vocação e gosta. Quando ele entra tem essa situação toda tem as decepções. Em 2001, foram cinco policiais. A partir daí, começa a aumentar, de modo que em 2013, só nos primeiros quatro meses, já são 40”, analisou.
Para ele, a segurança é diretamente atingida: “A tendência é que esse número aumente. A segurança pública tende a piorar. A segurança está sendo diretamente afetada. Essa situação não é causada pelo atual governo. Isso vem de anos de negligência, de omissão de sucessivos governos. Hoje, quem está no Governo é Rosalba e ela que vai ter que resolver o problema”.

Soldado trocou PM pela Marinha
Wilians Raniere da Silva Rocha, 34 anos, ingressou na Polícia Militar do RN no ano de 2004. Cinco anos depois, procurou a Diretoria de Pessoal para solicitar o desligamento da Corporação. Motivo: falta de perspectiva de crescimento na profissão.
Rocha entrou na PM como soldado e era lotado no Esquadrão de Polícia Montada, a cavalaria. Ao conversar com colegas, percebia o desestímulo dos companheiros. Sem enxergar motivação, decidiu devolver a farda cinza e seguir por outros caminhos. Em 2009, pouco tempo depois de deixar a PM, foi aprovado no concurso da Marinha e hoje é oficial da instituição.
Ao NOVO JORNAL relatou os problemas na PM e a nova realidade que vivencia na Marinha. “Entrei com pensamento de crescer, mas verifiquei que não é bem assim. Encontrei colegas de trabalho que estão lá há muito tempo e não conseguiram promoções”, disse. “Então, decidi procurar outro caminho. Não me acomodar”, completou.
Na Marinha, se diz estimulado em razão da possibilidade de ascensão. “Aqui, as promoções acontecem mesmo e não é porque sou oficial. É bastante gratificante isso”, relatou. Apesar da satisfação da nova profissão, Rocha ressaltou a vontade que possuía de ter permanecido na Corporação desde que houvesse condições.
“Na Marinha, viajo bastante. Se tivesse alguma chance de subir na carreira na PM, teria ficado mesmo ganhando menos”, ponderou.
Licenciamentos a pedidos de policiais militares
2001 5
2002 7
2003 12
2004 4
2005 11
2006 33
2007 38
2008 38
2009 28
2010 23
2011 24
2012 42
2013 40 (até o início de maio)

Acréscimo 2001-2012: 740%
NOVO JORNAL