'Suicídio, não', diz delegado sobre jovem de 24 anos achada morta no RN
'Suicídio, não', diz delegado sobre jovem de 24 anos achada morta no RN
Corpo foi achado dentro de uma casa no bairro de Ponta Negra, em Natal.
Perícia revela que ela apresentava várias lesões nas mãos e nos braços.
Do G1 RN
Marília Xavier, de 24 anos
(Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)
Para o delegado Natanión de Freitas, que atuou na madrugada desta sexta-feira (16) como um dos titulares da Delegacia de Plantão da Zona Sul de Natal, não há dúvidas de que a jovem encontrada morta dentro uma casa no bairro de Ponta Negra foi assassinada. Ao G1, ele ressaltou que “o corpo já estava em avançado estado de decomposição, mas os peritos do Itep confirmaram que ela apresentava várias leões nas mãos e nos braços”. A vítima ainda não foi oficialmente identificada, mas vizinhos contaram ao delegado que a jovem se chamava Marília Amácia Xavier e que era natural de Alto do Rodrigues, cidade da região Oeste potiguar.
A residência onde o corpo foi encontrado, ainda de acordo com o delegado, pertence a um holandês de 75 anos que não está no país. “Temos a informação que o dono da casa mora na Holanda e que ele tinha um relacionamento amaroso com a jovem. Ele só vem ao Brasil uma vez por ano. Aqui ele passa um mês ou dois e vai embora. Descobrimos também que ele é dono de um hotel em Ponta Negra que está arrendado”, afirmou.
Delegado diz que a casa onde o corpo da jovem
foi encontrado pertence a um holandês
(Foto: Igor Jácome/G1)
Outros detalhes chamam a atenção de Natanión. Ele disse que o portão da casa estava aberto, a campainha da casa quebrada e os cômodos todos revirados. “Como ela morava sozinha, é bem capaz de alguém ter ido lá para roubar e ter entrado em luta corporal com ela. Ou mesmo alguém conhecido, que depois de algum desentendimento com ela, matou e revirou a casa para simular um latrocínio (roubo seguido de morte)”, observou. “Os vizinhos relataram que a jovem era muito sozinha, já que o estrangeiro mora fora do país. Então ela fazia muitas festinhas, sempre recebendo muitos homens, a maioria jovens como ela”, acrescentou.
O corpo da jovem permanece no Instituto Técnico-Científico de Polícia, onde está sendo periciado. O delegado também solicitou exames toxicológicos que podem revelar se houve consumo ou ingestão de drogas.
Entenda o caso
O corpo da jovem foi encontrado em avançado estado de decomposição numa casa do bairro Ponta Negra, na zona Sul de Natal, por volta das 2h30 desta sexta-feira (16). A vítima foi encontrada por policiais militares, que entraram na casa após a denúncia de um amigo. "Ele estava sentindo falta dela e acionou a polícia. Ao chegarem lá, os policiais sentiram o mau cheiro. Ela estava no quarto de casal", revelou o tenente Nicolas, oficial da Companhia Independente de Policiamento de Turismo.
Os policiais encontraram o corpo de bruços no andar superior da residência, que fica na rua Pedro Fonseca Filho. Segundo a PM, a casa pertence a um holandês de 75 anos que está fora do país. "A informação que nós temos é que ele já está fora há um tempo, mas não sabemos dizer quanto", disse o oficial.
Quarto onde o corpo da jovem foi encontrado estava todo revirado (Foto: Igor Jácome/G1
)
Do G1 RN
Marília Xavier, de 24 anos(Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)
Para o delegado Natanión de Freitas, que atuou na madrugada desta sexta-feira (16) como um dos titulares da Delegacia de Plantão da Zona Sul de Natal, não há dúvidas de que a jovem encontrada morta dentro uma casa no bairro de Ponta Negra foi assassinada. Ao G1, ele ressaltou que “o corpo já estava em avançado estado de decomposição, mas os peritos do Itep confirmaram que ela apresentava várias leões nas mãos e nos braços”. A vítima ainda não foi oficialmente identificada, mas vizinhos contaram ao delegado que a jovem se chamava Marília Amácia Xavier e que era natural de Alto do Rodrigues, cidade da região Oeste potiguar.
A residência onde o corpo foi encontrado, ainda de acordo com o delegado, pertence a um holandês de 75 anos que não está no país. “Temos a informação que o dono da casa mora na Holanda e que ele tinha um relacionamento amaroso com a jovem. Ele só vem ao Brasil uma vez por ano. Aqui ele passa um mês ou dois e vai embora. Descobrimos também que ele é dono de um hotel em Ponta Negra que está arrendado”, afirmou.
Delegado diz que a casa onde o corpo da jovemfoi encontrado pertence a um holandês
(Foto: Igor Jácome/G1)
Outros detalhes chamam a atenção de Natanión. Ele disse que o portão da casa estava aberto, a campainha da casa quebrada e os cômodos todos revirados. “Como ela morava sozinha, é bem capaz de alguém ter ido lá para roubar e ter entrado em luta corporal com ela. Ou mesmo alguém conhecido, que depois de algum desentendimento com ela, matou e revirou a casa para simular um latrocínio (roubo seguido de morte)”, observou. “Os vizinhos relataram que a jovem era muito sozinha, já que o estrangeiro mora fora do país. Então ela fazia muitas festinhas, sempre recebendo muitos homens, a maioria jovens como ela”, acrescentou.
O corpo da jovem permanece no Instituto Técnico-Científico de Polícia, onde está sendo periciado. O delegado também solicitou exames toxicológicos que podem revelar se houve consumo ou ingestão de drogas.
Entenda o caso
O corpo da jovem foi encontrado em avançado estado de decomposição numa casa do bairro Ponta Negra, na zona Sul de Natal, por volta das 2h30 desta sexta-feira (16). A vítima foi encontrada por policiais militares, que entraram na casa após a denúncia de um amigo. "Ele estava sentindo falta dela e acionou a polícia. Ao chegarem lá, os policiais sentiram o mau cheiro. Ela estava no quarto de casal", revelou o tenente Nicolas, oficial da Companhia Independente de Policiamento de Turismo.
Os policiais encontraram o corpo de bruços no andar superior da residência, que fica na rua Pedro Fonseca Filho. Segundo a PM, a casa pertence a um holandês de 75 anos que está fora do país. "A informação que nós temos é que ele já está fora há um tempo, mas não sabemos dizer quanto", disse o oficial.
Quarto onde o corpo da jovem foi encontrado estava todo revirado (Foto: Igor Jácome/G1)
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