'Servidores pararam de trabalhar', diz
chefe de setor ocupado na UFRN
Chefia do Departamento de Artes vem negociando saída de manifestantes.
Alunos ocuparam prédio após retirada de material de espaço de convivência.
Com o prédio ocupado por manifestantes desde a última quinta-feira (7), servidores do Departamento de Artes (Deart) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) pararam de trabalhar nesta quarta-feira (13). A informação é do chefe do Deart, Marcos Alberto Andruchak, que vem negociando com o grupo uma saída para a ocupação. "Os funcionários disseram que estavam sendo hostilizados e fizeram uma carta informando que parariam de trabalhar", explica Andruchak.
Principal motivo da ocupação, a retirada de um material que estava no espaço de convivência conhecido pelos alunos como 'Garden'. Em manifesto publicado no blog da ocupação, intitulada como 'Okupa Garden', os manifestantes acusam a chefia do Deart de ter "devastado e saqueado" o espaço. "Diversas composições artísticas, aparatos de trabalho, espaços de debate, anotações e rabiscos foram simplesmente considerados lixo ou entulho sem serventia, atirados a esmo ao descarte", diz o manifesto, que cobra um esclarecimento e uma retratação do Deart sobre o episódio.
De acordo com Andruchak, foram retirados do espaço de convivência móveis descartados pelo departamento. "Foram colocados ao redor de uma árvore móveis como cadeiras, bancos e mesas descartados, porém o material é de responsabilidade do Deart. Temos que dar baixa no material e é necessário fazer uma solicitação para utilizá-lo. Por isso solicitamos que um caminhão recolhesse o material", esclarece.
Principal motivo da ocupação, a retirada de um material que estava no espaço de convivência conhecido pelos alunos como 'Garden'. Em manifesto publicado no blog da ocupação, intitulada como 'Okupa Garden', os manifestantes acusam a chefia do Deart de ter "devastado e saqueado" o espaço. "Diversas composições artísticas, aparatos de trabalho, espaços de debate, anotações e rabiscos foram simplesmente considerados lixo ou entulho sem serventia, atirados a esmo ao descarte", diz o manifesto, que cobra um esclarecimento e uma retratação do Deart sobre o episódio.
De acordo com Andruchak, foram retirados do espaço de convivência móveis descartados pelo departamento. "Foram colocados ao redor de uma árvore móveis como cadeiras, bancos e mesas descartados, porém o material é de responsabilidade do Deart. Temos que dar baixa no material e é necessário fazer uma solicitação para utilizá-lo. Por isso solicitamos que um caminhão recolhesse o material", esclarece.
O chefe do departamento afirma que houve um mal entendido quanto à retirada do material. "Os alunos fizeram um ativismo no Deart jogando tintas nas paredes do prédio novo e fazendo performances, algumas delas com pessoas nuas. No dia seguinte o caminhão foi ao local, mas isso já estava previsto. Eles entenderam como uma retaliação ao ato do dia anterior, mas não tivemos essa intenção", informa Andruchak. Na quinta-feira os alunos invadiram a secretaria e a chefia do departamento. Corredores também foram ocupados.
"O movimento ganhou força e participação de pessoas de fora do departamento, que tem quatro cursos (Artes Visuais, Dança, Teatro e Design). Está nos preocupando e tem gerado reclamações o fato de desconhecidos estarem nos corredores. Algumas salas também foram invadidas, paredes e tetos pixados e pintados", conta.
O chefe do Deart conclui que vem procurando atender as demandas dos alunos para evitar novos prejuízos ao trabalhar no departamento. "Temos espaços diferentes e pessoas diferentes que querem coisas diferentes. Cada um tem especificidades diferentes. As demandas serão resolvidas com diálogos e discussões. Temos que encontrar uma forma de viver em harmonia", encerra
.
"O movimento ganhou força e participação de pessoas de fora do departamento, que tem quatro cursos (Artes Visuais, Dança, Teatro e Design). Está nos preocupando e tem gerado reclamações o fato de desconhecidos estarem nos corredores. Algumas salas também foram invadidas, paredes e tetos pixados e pintados", conta.
O chefe do Deart conclui que vem procurando atender as demandas dos alunos para evitar novos prejuízos ao trabalhar no departamento. "Temos espaços diferentes e pessoas diferentes que querem coisas diferentes. Cada um tem especificidades diferentes. As demandas serão resolvidas com diálogos e discussões. Temos que encontrar uma forma de viver em harmonia", encerra
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