RN não consegue diminuir crimes
O governo estadual não conseguiu cumprir sua meta de reduzir, nos últimos dois anos, em pelo menos 10% no Rio Grande do Norte o número dos crimes violentos letais e intencionais, como tecnicamente são chamados os homicídios. Dados do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) apontam que entre 2011 e 2012, o número de assassinatos cresceu 13,2%, enquanto de 2012 para o ano passado o percentual elevou-se 26,5%.
A Subcoordenadoria de Estatística e Análise Criminal (Seac) do Ciosp levantou que em 2011 o número de homicídios no Estado chegou a 1.073., No ano seguinte, o número de vítimas subiu para 1.215 e, em 2013, foi para 1.537 homicídios.
As estatísticas fazem parte de um relatório já apresentado à governador a Rosalba Ciarlini e ao aparelho de segurança pública do Estado, com a finalidade de embasar os investimentos do programa do governo federal “Brasil Mais Seguro”, que tem uma previsão de repassar R$ 49 milhões para o Rio Grande do Norte.
O relatório aponta, ainda, que Natal é responsável pelo maior número de homicídios ocorridos no Estado (34,2%) seguido de municípios da Grande Natal (26,5%) e Mossoró (11,6%). Os demais municípios o percentual chega a 27,7%.
O levantamento do Seac/Ciosp também mostra que o principal instrumento causador de homicídios são armas de fogo (86%) e, em seguida, as armas brancas (10%). Somente 1% dos homicídios tem como causa espancamento e outros instrumentos causadores são 3%.
O subcoordenador da Seac, Kleber Maciel, disse que apesar de não ter sido alcançada a meta global de reduzir em 10% o número de homicídios, em Natal conseguiu-se chegar a isso na zona Leste, onde o número de vítimas caiu 7%, passando de 74 homicídios em 2012 para 69 no ano passado.
Na zona Sul de Natal houve um aumento de 7% no número de homicídios, que chegaram a 27 casos em 2012 e no ano seguinte foi a 29. O maior percentual de crescimento ocorreu na Zona Norte, onde foram assassinadas 172 pessoas em 2012 e 218 no ano passado, um índice de 27%. Já zona Oeste o crescimento foi de 22%, saindo de 171 casos de homicídios em 2012 para 208 mortes em 2013.
Kleber Maciel informou que não houve uma redução do número de homicídios “como a gente planejou, por causa da dificuldade financeira do Estado”, mas ele acredita que com o mapeamento dessas ocorrências e os investimentos do “Brasil Mais Seguro” e o apoio do Ministério da Justiça “vai se dar uma alavancada” na redução da criminalidade no Estado, a exemplo do que ocorreu em Pernambuco, onde se começou um programa de investimentos em segurança pública com recursos próprios em 2007.
Maciel disse que a Seac também tem outros relatórios mais completos, relacionado inclusive aos horários, dias com maior incidência de homicídios: “O modelo a seguir é o de Pernambuco, não conseguiu no primeiro ano, mas nos dois anos seguintes atingiu a meta de 12% de redução do número de homicídios”.
A Subcoordenadoria de Estatística e Análise Criminal (Seac) do Ciosp levantou que em 2011 o número de homicídios no Estado chegou a 1.073., No ano seguinte, o número de vítimas subiu para 1.215 e, em 2013, foi para 1.537 homicídios.
As estatísticas fazem parte de um relatório já apresentado à governador a Rosalba Ciarlini e ao aparelho de segurança pública do Estado, com a finalidade de embasar os investimentos do programa do governo federal “Brasil Mais Seguro”, que tem uma previsão de repassar R$ 49 milhões para o Rio Grande do Norte.
O relatório aponta, ainda, que Natal é responsável pelo maior número de homicídios ocorridos no Estado (34,2%) seguido de municípios da Grande Natal (26,5%) e Mossoró (11,6%). Os demais municípios o percentual chega a 27,7%.
O levantamento do Seac/Ciosp também mostra que o principal instrumento causador de homicídios são armas de fogo (86%) e, em seguida, as armas brancas (10%). Somente 1% dos homicídios tem como causa espancamento e outros instrumentos causadores são 3%.
O subcoordenador da Seac, Kleber Maciel, disse que apesar de não ter sido alcançada a meta global de reduzir em 10% o número de homicídios, em Natal conseguiu-se chegar a isso na zona Leste, onde o número de vítimas caiu 7%, passando de 74 homicídios em 2012 para 69 no ano passado.
Na zona Sul de Natal houve um aumento de 7% no número de homicídios, que chegaram a 27 casos em 2012 e no ano seguinte foi a 29. O maior percentual de crescimento ocorreu na Zona Norte, onde foram assassinadas 172 pessoas em 2012 e 218 no ano passado, um índice de 27%. Já zona Oeste o crescimento foi de 22%, saindo de 171 casos de homicídios em 2012 para 208 mortes em 2013.
Kleber Maciel informou que não houve uma redução do número de homicídios “como a gente planejou, por causa da dificuldade financeira do Estado”, mas ele acredita que com o mapeamento dessas ocorrências e os investimentos do “Brasil Mais Seguro” e o apoio do Ministério da Justiça “vai se dar uma alavancada” na redução da criminalidade no Estado, a exemplo do que ocorreu em Pernambuco, onde se começou um programa de investimentos em segurança pública com recursos próprios em 2007.
Maciel disse que a Seac também tem outros relatórios mais completos, relacionado inclusive aos horários, dias com maior incidência de homicídios: “O modelo a seguir é o de Pernambuco, não conseguiu no primeiro ano, mas nos dois anos seguintes atingiu a meta de 12% de redução do número de homicídios”.
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