Efetivo do Bombeiros na copa do mundo será de 41% do planejado
Daísa Alvesrepórter//TN
O Corpo de Bombeiros deve trabalhar com menos da metade do efetivo ideal para a Copa do Mundo - incluindo pagamento de horas extras e aditivo de homens da Força Nacional. Segundo tenente-coronel Luiz Monteiro, chefe do Serviço Técnico de Engenharia do CBMRN, o planejado seria atuar com 700 bombeiros nas áreas de eventos relacionados a Copa. Porém, contarão com apenas 289 homens (41,8%). Somente da Região Metropolitana de Natal, serão 189 bombeiros. E mais 100 homens foram disponibilizados pela Força Nacional.
“O plano de operações só vai ser viável com o pagamento das horas de folgas dos bombeiros”, afirma coronel Monteiro, acrescentando que o número ideal de 700 homens foi determinado desde o anúncio de Natal como sede do evento esportivo, ainda em 2009, e desde então, não houve uma mobilização do Governo do Estado para incremento de militares.
Para viabilização do efetivo potiguar, a corporação vai depender do pagamento de horas extras, já que os 189 homens são um reforço ao efetivo normal na RMN, de 51 homens por dia. Apenas o custo das diárias operacionais será de quase R$ 600 mil. A diária está fixada em R$ 50,00 para cada seis horas extras de trabalho.
“Somente para o corredor do litoral temos hoje 35 guarda vidas, em escala de 15 por dia. Como seria possível cobrir mais de 150 km de orla com este efetivo?”, questiona. Os 100 homens da Força Nacional serão disponibilizados para esta área de marinha.
As áreas contempladas pelo plano de operação para a Copa são: o entorno da Arena das Dunas; o local da Fan Fest, na Praia do Forte; corredor hoteleiro, Via Costeira; corredor turístico, da praia de Muriú até a praia Barra de Cunhaú; as principais vias federais, BR-101, BR-304 e BR-226.
Questionado sobre a possibilidade de convocar o efetivo distribuído no interior do Estado, Monteiro explica que não será possível, pois a Copa acontecerá na mesma época das festividades juninas. A cidade de Mossoró já pediu um efetivo extra, das unidades de Pau dos Ferros e Caicó, para poder atender a demanda da cidade em junho e julho.
LegadoPara o coronel Monteiro, de acordo com o plano para o evento esportivo, o maior legado da Copa para o Corpo de Bombeiros seria o incremento de pessoal, aquisição de viaturas, construção de quartéis e interiorização do serviço. No entanto, passado o tempo do anúncio de Natal como cidade-sede em 2009, as aquisições foram “ínfimas diante das necessidades”.
Na questão do efetivo de profissionais, ele ressalta que há complicações que prejudicam a cobertura do Estado. “Hoje, em todo o RN, existem 650 bombeiros a serviço. O ideal seriam três mil e quinhentos homens”, diz. A solução, uma chamada através de concurso, ainda não tem previsão.
“O Governo do Estado se comprometeu a fazer um concurso para contratar mais cem homens, o que não ocorreu até hoje”, relata o coronel, acrescentando ainda que não há mais tempo de viabilizar esse incremento para a Copa. “Mesmo que autorizassem agora o concurso, não daria tempo de forma-los para a Copa”, afirma.
O Corpo de Bombeiros deve trabalhar com menos da metade do efetivo ideal para a Copa do Mundo - incluindo pagamento de horas extras e aditivo de homens da Força Nacional. Segundo tenente-coronel Luiz Monteiro, chefe do Serviço Técnico de Engenharia do CBMRN, o planejado seria atuar com 700 bombeiros nas áreas de eventos relacionados a Copa. Porém, contarão com apenas 289 homens (41,8%). Somente da Região Metropolitana de Natal, serão 189 bombeiros. E mais 100 homens foram disponibilizados pela Força Nacional.
Júnior SantosDurante o período da Copa, 189 profissionais do Corpo de Bombeiros vão receber diárias operacionais para atuar em Natal
“O plano de operações só vai ser viável com o pagamento das horas de folgas dos bombeiros”, afirma coronel Monteiro, acrescentando que o número ideal de 700 homens foi determinado desde o anúncio de Natal como sede do evento esportivo, ainda em 2009, e desde então, não houve uma mobilização do Governo do Estado para incremento de militares.
Para viabilização do efetivo potiguar, a corporação vai depender do pagamento de horas extras, já que os 189 homens são um reforço ao efetivo normal na RMN, de 51 homens por dia. Apenas o custo das diárias operacionais será de quase R$ 600 mil. A diária está fixada em R$ 50,00 para cada seis horas extras de trabalho.
“Somente para o corredor do litoral temos hoje 35 guarda vidas, em escala de 15 por dia. Como seria possível cobrir mais de 150 km de orla com este efetivo?”, questiona. Os 100 homens da Força Nacional serão disponibilizados para esta área de marinha.
As áreas contempladas pelo plano de operação para a Copa são: o entorno da Arena das Dunas; o local da Fan Fest, na Praia do Forte; corredor hoteleiro, Via Costeira; corredor turístico, da praia de Muriú até a praia Barra de Cunhaú; as principais vias federais, BR-101, BR-304 e BR-226.
Questionado sobre a possibilidade de convocar o efetivo distribuído no interior do Estado, Monteiro explica que não será possível, pois a Copa acontecerá na mesma época das festividades juninas. A cidade de Mossoró já pediu um efetivo extra, das unidades de Pau dos Ferros e Caicó, para poder atender a demanda da cidade em junho e julho.
LegadoPara o coronel Monteiro, de acordo com o plano para o evento esportivo, o maior legado da Copa para o Corpo de Bombeiros seria o incremento de pessoal, aquisição de viaturas, construção de quartéis e interiorização do serviço. No entanto, passado o tempo do anúncio de Natal como cidade-sede em 2009, as aquisições foram “ínfimas diante das necessidades”.
Na questão do efetivo de profissionais, ele ressalta que há complicações que prejudicam a cobertura do Estado. “Hoje, em todo o RN, existem 650 bombeiros a serviço. O ideal seriam três mil e quinhentos homens”, diz. A solução, uma chamada através de concurso, ainda não tem previsão.
“O Governo do Estado se comprometeu a fazer um concurso para contratar mais cem homens, o que não ocorreu até hoje”, relata o coronel, acrescentando ainda que não há mais tempo de viabilizar esse incremento para a Copa. “Mesmo que autorizassem agora o concurso, não daria tempo de forma-los para a Copa”, afirma.
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