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sábado, 26 de julho de 2014

Defesa de advogado preso em motel de Natal com adolescentes nega crime

'Ele não reconhece os fatos', diz defesa de Bruno Cavalcanti Teixeira.
Advogado foi preso nesta quinta-feira (24) em motel na Praia do Meio.

Do G1 RN
Bruno Cavalcanti Teixeira, de 32 anos, nega ter tido relações sexuais com adolescentes em motel na Zona Leste de Natal (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)Bruno Cavalcanti Teixeira, de 32 anos, nega ter tido relações sexuais com adolescentes em motel na Zona Leste de Natal (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
O defensor do advogado preso nesta quinta-feira (24) com três adolescentes dentro de um quarto de motel na Praia do Meio, em Natal, nega que ele tenha pago para ter relações sexuais com as garotas. Bruno Cavalcanti Teixeira, de 32 anos, foi preso em flagrante com três adolescentes. As meninas têm 15, 16 e 17 anos. Segundo a delegada Rossana Pinheiro, o advogado foi flagrado no momento em que matinha relações com uma das menores.
De acordo com André Dantas de Araújo, que faz a defesa de Bruno, o advogado não admite o crime. "Ele não reconhece os fatos pelos quais está sendo acusado", disse.
Ainda segundo André, seu cliente negou que tenha pago para ter relações sexuais com as três meninas. "Ele assegura com veemência que os fatos relatados não são verídicos", reforçou.
A versão de Bruno é contestada pela delegada Rossana Pinheiro, titular da Delegacia Especial de Defesa da Criança e Adolescente (Dea). Ao G1, a delegada disse que, quando os policiais chegaram ao motel, Bruno estava dentro de um quarto tendo relações com uma das garotas (veja vídeo ao lado).

"Uma equipe da Polícia Militar foi até o local e quando chegou ele já havia tido relação com duas das meninas e estava tendo com a terceira. Na delegacia elas confirmaram que tinham tido relação com o advogado", afirmou a delegada.
Rossana explicou que o advogado pagou R$ 50 para cada umas das duas meninas com quem já tinha tido relação, mesmo valor que seria pago para a terceira. "As meninas confirmaram que receberam o valor de R$ 50 para ter relações sexuais com o advogado. A terceira menina não recebeu e falou isso no seu depoimento. Isso configura crime de favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável", acrescentou a delegada.
A pena para esse tipo de crime, segundo Rossana, é de reclusão e pode variar de quatro a dez anos. O advogado foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Pirangi, na Zona Sul de Natal. A OAB, segundo o comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco Araújo Silva, já solicitou transferência de Bruno para a sede do Quartal Geral da PM, no bairro Tirol, Zona Leste da cidade.
Já as adolescentes, fizeram exames de conjunção carnal no Instituto Técnico-Científico de Polícia do Rio Grande do Norte (Itep) e depois liberadas.

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