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terça-feira, 26 de agosto de 2014

'Veicolo' escrito em procuração leva PM a prender suspeitos em Natal

'Eram erros grosseiros', diz tenente da Polícia Militar Styvenson Valentim.
Quatro pessoas foram detidas nesta segunda (25) na Zona Oeste da cidade.

Do G1 RN
Dinheiro, documentos falsos (incluindo uma procuração) e suspeitos foram levados para a Delegacia de Defraudações de Natal (Foto: Tenente da PM Styvenson Valentim/G1)Dinheiro, documentos falsos (incluindo procuração)
e suspeitos foram levados para a delegacia
(Foto: Tenente da PM Styvenson Valentim/G1)
A escrita errada de uma palavra levou a Polícia Militar a descobrir um suposto esquema de produção e venda de documentos falsos na tarde desta segunda-feira (25) no bairro de Cidade da Esperança, na Zona Oeste de Natal. Além da palavra 'veicolo', a procuração utilizada por um casal para a retirada de um veículo apreendido no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) estava com a data de 24 de outubro deste ano. "Eram erros grosseiros que nos fizeram suspeitar da falsificação", explicou o tenente da Polícia Militar Styvenson Valentim.

Depois de falar com o casal que tentou usar a procuração, os PMs chegaram a dois suspeitos. Um deles foi preso na sede do Detran por ter vendido a procuração por R$ 600. "Conseguimos localizá-lo e esse homem disse que já havia comprado o documento de outra pessoa por R$ 400", conta.

Com as informações, os PMs chegaram a uma casa no conjunto Jardim América, no bairro Cidade da Esperança, na Zona Oeste. No local foram apreendidos carimbos de órgãos públicos, mais de R$ 900 em dinheiro e um pen drive com modelos de documentos. Um revólver calibre 38, munições e um colete à prova de balas também foram apreendidos.

Trecho da procuração na qual está escrito 'VEICOLO'; erro na grafia chamou a atenção dos policiais  (Foto: Tenente da PM Styvenson Valentim/G1)Trecho da procuração na qual está escrito 'VEICOLO'; erro na grafia chamou a atenção dos policiais (Foto: Tenente da PM Styvenson Valentim/G1)
"Achamos todo o tipo de falsificação. Havia dinheiro escaneado, mais de 50 carimbos de órgãos públicos e um pen drive com diversos modelos de documentos falsificados", reforçou Styvensson. De acordo com o tenente, o dono da casa alegou não ter sido o autor das falsificações.

O casal e os dois homens foram levados para serem ouvidos na Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD).

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