Mulher é achada morta, amarrada, nua e amordaçada no interior do RN
Vitima foi encontrada domingo (21) no quintal de uma casa em Carnaubais.
Segundo a PM, rosto estava queimado pelo sol e havia marcas de tortura.
O corpo de uma mulher foi encontrado com marcas de violência na noite deste domingo (21) no quintal de uma casa abandonada na cidade de Carnaubais, região do Vale do Açu, no Rio Grande do Norte. Segundo a Polícia Militar, a vítima estava nua, com uma camiseta amarrada em volta do pescoço e presa ao tronco de uma árvore, e com um pedaço de pano dentro da boca. O rosto da mulher também apresentava queimaduras, aparentemente causadas por uma longa exposição ao sol.
O corpo da mulher foi levado para perícia em Mossoró, na região Oeste do estado. O Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) ainda não fez a identificação da vítima.Segundo o major Assis Santos, comandante da PM na região, guarnições estão em buscas de um provável suspeito, mas ainda não houve retorno da equipe.
Extrema violência
Este é o segundo caso de extrema violência em menos de 48 horas no estado. Na noite da sexta-feira (19), a mulher de um policial militar teve o corpo brutalmente violentado. A vítima, que tem 30 anos, levou tiros no rosto e em uma das mãos, teve algumas partes do corpo feridas com estacas de madeira, além de ter sofrido abuso sexual. De vestido e sem calcinha, ela foi encontrada jogada na beira de uma estrada de terra entre os município de Patu e Almino Afonso, na região Oeste.
Segundo o delegado Sandro Régis, titular da Delegacia Regional de Patu, o nome da vítima está sendo preservado para não causar mais constrangimentos à família dela. “Ela recebeu uma ligação na tarde da sexta-feira e saiu de casa às pressas. Chegou até a deixar uma panela no fogo. À noite, ela foi encontrada e socorrida ao hospital. A mulher está internada em estado grave na UTI do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró. Realmente é um caso de extrema violência”, disse ao G1.
Ainda de acordo com o delegado, o abuso sexual foi confirmado por peritos do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep). “Ela foi submetida a uma cirurgia para a retirada de uma das balas, que ficou alojada no crânio. Esperamos que sobreviva para que possa contribuir com as investigações. Este crime não ficará impune”, afirmou
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