‘Mão Branca’ está de volta e vem tirando de circulação assaltantes na região da Grande Natal
Apesar do aumento no número de PMs nas ruas e das prisões efetuadas recentemente pela polícia no início deste ano, as ações criminosas contra a população do Rio Grande do Norte seguem diariamente. Como consequência disso, os potiguares continuam reagindo diante da onda de assaltos. Apenas nos 15 primeiros dias do ano, quatro casos foram registrados e, em três deles, “justiceiros” misteriosos dispararam contra os assaltantes.
A última ocorrência aconteceu nessa quinta-feira (15), em Parnamirim, na Grande Natal.
Para o especialista em Segurança Pública, Ivênio Hermes, que também é integrante do Conselho Estadual de Direitos Humanos, a falta de punição para os criminosos acaba fazendo com que a população se revolte com a situação e reaja dessa forma. “A nossa tendência é sermos violentos, mas somos contidos pelas leis, pelas normas sociais, e acabamos nos tornando pacíficos, buscando a paz. Mas o que está faltando é a presença do Estado, que gera impunidade. O cidadão vê os crimes acontecendo ao seu redor sem solução e isso gera medo, ódio. Quando ele tem a oportunidade, desconta tudo isso naquele suspeito que foi pego”, destacou.
Mesmo “compreendendo” o que ocorre, Ivenio lembra que essa reação da população também é considerado crime. “Existe o justiçamento coletivo, em que várias pessoas espancam o suspeito até a morte e outros que é um contra um. Às vezes a população não bate, mas assiste, apoia, não revela quem foi o suspeito, e dessa forma também está cometendo um crime”.
A última ocorrência aconteceu nessa quinta-feira (15), em Parnamirim, na Grande Natal.
Para o especialista em Segurança Pública, Ivênio Hermes, que também é integrante do Conselho Estadual de Direitos Humanos, a falta de punição para os criminosos acaba fazendo com que a população se revolte com a situação e reaja dessa forma. “A nossa tendência é sermos violentos, mas somos contidos pelas leis, pelas normas sociais, e acabamos nos tornando pacíficos, buscando a paz. Mas o que está faltando é a presença do Estado, que gera impunidade. O cidadão vê os crimes acontecendo ao seu redor sem solução e isso gera medo, ódio. Quando ele tem a oportunidade, desconta tudo isso naquele suspeito que foi pego”, destacou.
Mesmo “compreendendo” o que ocorre, Ivenio lembra que essa reação da população também é considerado crime. “Existe o justiçamento coletivo, em que várias pessoas espancam o suspeito até a morte e outros que é um contra um. Às vezes a população não bate, mas assiste, apoia, não revela quem foi o suspeito, e dessa forma também está cometendo um crime”.
Fonte: Jornal de Hoje
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