Militares fazem carreata e decidem retomar acampamento na Governadoria a partir do dia 5
Manifestação reivindicou três demandas previstas em lei: o devido enquadramento dos níveis remuneratórios, a remuneração de acordo com o posto de graduação e a promoção ex officio.
Na tarde de quarta-feira, 30, os policiais e bombeiros militares foram às ruas de Natal em carreata, com um buzinaço até a Governadoria do Estado, como forma de reivindicar o cumprimento de três demandas previstas em lei, mas ainda não colocadas em prática pelo governo: o devido enquadramento dos níveis remuneratórios, a remuneração de acordo com o posto de graduação e a promoção ex officio – concedida quando o graduado permanece por tempo dobrado em um mesmo nível por causa da ausência de vagas. A concentração saiu da sede da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do Rio Grande do Norte (ASSPMBM/RN), na Avenida Presidente Bandeira, após Assembleia Geral onde os militares decidiram retomar o acampamento em frente à Governadoria na próxima quarta-feira, 05, a partir das 8h.
De acordo com o presidente da ASSPMBM/RN, Eliabe Marques, a categoria optou por essa medida porque, mesmo ciente das necessidades desses profissionais, o Poder Executivo ainda não atendeu às demandas solicitadas. “O governo conhece nossas reivindicações desde o dia 05 de fevereiro deste ano, porém, nada foi realizado de lá para cá. Durante este período nós enviamos ofícios, participamos de reuniões, mas nada de concreto foi feito. Por isso retomaremos a mobilização para conquistar os nossos direitos. Não estamos pedindo nada demais, apenas que a lei seja cumprida”, ressalta.
Ao fim da carreata, os presidentes das entidades representativas dos praças entregaram simbolicamente a pauta de reivindicações na Governadoria, onde participaram de reunião c com a chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, que prometeu marcar um encontro com o governador Robinson Faria. “Queremos expor diretamente a ele a insatisfação geral dos profissionais da segurança pública. Esperamos que a situação atual seja resolvida o mais rápido possível”, enfatiza Eliabe Marques.
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