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quinta-feira, 31 de março de 2016

Com cães farejadores, agentes abortam fuga em cadeia de Natal

Grupo Penitenciário de Operações com Cães fez buscas no CDP do Potengi.
Quatro celulares e uma 'teresa' (corda improvisada) foram apreendidos.

Do G1 RN
Material foi apreendido após buscas feitas com a ajuda de cães farejadores do Gpoc (Foto: G1/RN)Material foi apreendido após buscas feitas com a ajuda de cães farejadores do Gpoc (Foto: G1/RN)
Com a ajuda de cães farejadores, agentes do Grupo Penitenciário de Operações com Cães (Gpoc) conseguiram abortar um plano de fuga que seria executado na madrugada desta quinta-feira (31) por presos do Centro de Detenção Provisória do Potengi, unidade que fica na Zona Norte de Natal. Drogas, quatro celulares e uma 'teresa' (corda improvisada) foram apreendidos.
“Recebemos denúncias anônimas e agimos preventivamente. Ao término da visita, encontramos quatro aparelhos celulares, uma porção de substância similar a maconha e a corda improvisada que os internos pretendiam usar para escapar pela parte superior do CDP”, relatou.A intervenção e a revista aconteceram nesta quarta-feira (30). Segundo um dos agentes que fez parte da operação, os animais ajudaram a localizar a 'teresa', que seria utilizada na fuga.
Somente nestes três primeiros meses do ano, 139 detentos já conseguiram escapar do sistema prisional potiguar.
Calamidade
O governo do Rio Grande do Norte renovou por mais seis meses o estado de calamidade no qual se encontra o sistema prisional potiguar. A medida, que foi publicada no dia 17 deste mês, prorroga a situação decretada há um ano em razão de uma série de rebeliões que destruiu boa parte das 33 unidades prisionais mantidas pelo estado. Neste período, o Rio Grande do Norte recebeu o reforço de 200 policiais da Força Nacional e gastou mais de R$ 7 milhões na reconstrução dos presídios depredados. Muitos deles, destruídos novamente. Segundo o secretário Cristiano Feitosa, ao longo deste um ano de calamidade o sistema prisional potiguar “melhorou muito pouco”.

A renovação do decreto diz que o objetivo é "legitimar a adoção e execução de medidas emergenciais que se mostrarem necessárias ao restabelecimento do normal funcionamento" das unidades prisionais do estado.

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