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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Suspeito preso


Suspeito de fraude em RO é preso em 



apartamento de luxo em Natal


José Fernandes, o 'Fernando da Gata', foi preso na praia de Areia Preta.
Polícia de Rondônia realiza operação Apocalipse para prender quadrilha.

Do G1 RN

José Fernandes da Silva, o 'Fernando da Gata', foi conduzido à delegacia após ser preso em apartamento de luxo em Natal (Foto: Igor Jácome/G1)José Fernandes da Silva, o 'Fernando da Gata', foi conduzido à delegacia após ser preso em apartamento de luxo em Natal (Foto: Igor Jácome/G1)
Um dos principais suspeitos de chefiar um esquema de estelionato, tráfico de drogas e falsificação de documentos que movimentou, segundo a Polícia Civil de Rondônia, cerca de R$ 80 milhões em nove estados, foi preso na manhã desta quinta-feira (4) em Natal. A mulher dele também foi detida. Os mandados de prisão foram cumpridos em um apartamento de luxo na praia de Areia Preta, na zona Leste da capital, por policiais civis da Delegacia Especializada de Capturas (Decap) e da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor). A ação, que também prendeu um suspeito em Porto Velho, foi denominada de operação Apocalipse.
Segundo o delegado Marcelo Maceiras, da Deicor, o homem  foi identificado como José Fernandes da Silva, mais conhecido como 'Fernando da Gata'. O nome da mulher ainda não foi revelado. “Ele é natural de Porto Velhoe estava morando em Natal há três meses. Não temos mais informações porque ainda não os interrogamos, mas sabemos que ele é apontado como o principal operador de um grande esquema criminoso de lavagem de dinheiro”, afirmou o delegado.
G1 foi à Deicor e tentou contato com José Fernandes e com a mulher dele, mas até o momento o casal não deu qualquer declaração. Duas crianças, filhas do casal, também foram levadas à delegacia. A polícia ainda não definiu o que fazer com elas. Os advogados Milena Gama e Tito Canto, que defendem o casal, acrescentaram que ainda não podem dar qualquer declaração porque não tomaram conhecimento da acusação.
De acordo com a Polícia Civil, só em Rondônia a quadrilha teria movimentado R$ 33 milhões. Entre os bens do grupo estão 200 carros, 25 imóveis e 30 empresas. Os chefes da quadrilha serão indiciados pelos crimes de financiamento do tráfico de drogas, associação ao tráfico, estelionato e falsificação de documentos, segundo a polícia.

 

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