Segurança Pública terá grandes mudanças em sua cúpula
A partir de 1º de janeiro, quando o governador eleito Robinson Faria assumir o comando do Rio Grande do Norte, uma série de mudanças começará a ser feita na Secretaria Estadual de Segurança Pública. A cúpula da segurança ganhará novos nomes, como é de se esperar em toda transição de governo, mas, mais que isso, o novo governador pretende mudar comandos.
A principal mudança, claro, é a de secretário. Eliéser Girão, general do Exército, já deve estar arrumando as malas. Apesar de ter chegado bem intencionado, as circunstâncias não o ajudaram a se projetar como um bom secretário. O nome do novo secretário ainda não está definido, mas, como o próprio Robinson Faria já disse, sua equipe será composta por pessoas técnicas, especialistas em cada área.
O que sabemos é que dois nomes ligados à segurança vão participar da transição de governo e, ao que tudo indica, terão papel fundamental na estruturação da nova Secretaria de Segurança. Um desses nomes é a delegada Kalina Leite, que já foi secretária-adjunta no governo Wilma de Faria, mas é pessoa de confiança no grupo político de Robinson Faria.
O outro especialista em segurança que auxiliará na transição é o ex-secretário nacional de segurança pública e hoje consultor no assunto, Ricardo Balestreri. Conceituado nacionalmente, ele chegou a participar da campanha, dando declarações no programa eleitoral de Robinson e, agora, terá atuação no novo governo e, claro, diretamente na cúpula da Sesed, resta saber se como consultor ou gestor.
Outras mudanças importantes serão as dos comandos de instituições como Polícia Militar e Polícia Civil. Por enquanto, dada como certa, nos bastidores da transição, é à saída do comandante geral da PM, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva. O oficial não está nos planos do governador eleito para continuar a frente da corporação.
Mas, vale lembrar que quando Rosalba assumiu o governo, também não pretendia manter o comandante, que vinha da gestão Iberê. O desejo da tropa para que Araújo continuasse pesou a seu favor e ele se manteve no cargo.
Na Polícia Civil, o delegado geral também deverá ser substituído, principalmente, porque no caso dessa instituição, dificilmente o atual gestor, Adson Kepler, receberá apoio da sua base, como é esperado para o coronel Araújo. Alguns nomes, inclusive, estão sendo ventilados para assumir a Degepol, como o delegado José Carlos e o ex-delegado geral, Elias Nobre, esse último tem mais simpatia dos policiais, embora não goze da mesma simpatia de alguns colegas delegados.
Mas, como disse, esses nomes para a Degepol foram apenas ventilados, não há nada de concreto, até porque, no momento, a prioridade do governador eleito deverá ser fazer a transição e definir o titular da Sesed.
Robinson tem dito que quer fazer uma segurança pública diferente no Estado e retomar a tranquilidade da população. A idéia do governador eleito é promover uma grande reestruturação na Sesed, tanto nos quadros gestores como na infraestrutura.
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