Com colete à prova de balas, menor é ouvido por morte de PM em Natal
Menor de idade foi ouvido pela Polícia Civil e liberado em seguida.
Paulo Melo dos Santos, de 43 anos, morreu na tarde desta sexta-feira (19).
Usando um colete à prova de balas, um adolescente de 16 anos foi ouvido na tarde desta sexta-feira (19) como suspeito da morte do policial militar Paulo Melo dos Santos, de 43 anos, que foi baleado na noite da quarta-feira (17) em frente a um restaurante na Zona Sul de Natal. De acordo com a Polícia Civil, o uso do colete aconteceu por medida de segurança. O menor de idade foi liberado após prestar depoimento na Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom) e realizar exames no Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep).
A Polícia Civil investiga se o adolescente de 16 anos estava em um dos carros usados pelos suspeitos no dia do crime. O menor de idade também aparece em uma foto ao lado de um jovem apontado como principal suspeito da morte do PM. Após o depoimento, o adolescente ainda realizou um exame residuográfico no Itep. O exame apontará se há, ou não, resíduos de pólvora nas mãos do menor de idade.
Policial militar há 14 anos, Dos Santos, como era mais conhecido, trabalhou por muitos anos na Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam), mas atualmente era lotado na Diretoria de Pessoal da corporação.O PM Paulo Melo morreu na tarde desta sexta. O policial estava internado na UTI do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. A morte do soldado foi confirmada pela própria unidade.
O crime
Paulo Melo dos Santos foi baleado na cabeça, no final da noite da quarta-feira em frente a um restaurante no bairro de Capim Macio. Segundo a própria PM, os criminosos são dois homens que fizeram os disparos de dentro de um carro. Em seguida, um deles teria descido do veiculo e levado a arma do soldado. Dos Santos não estava de serviço.
O proprietário do restaurante disse que foi a primeira noite de serviço do soldado, uma vez que ele estaria tirando a folga de um colega que deveria estar no lugar dele. A Polícia Militar ainda fez buscas pela região, mas não conseguiu encontrar os assassinos.
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