Astrônomo do RN prepara expedição
no litoral para ver chuva de meteoros
Fenômeno poderá ser visto nas madrugadas deste final de semana.
Chuva acontece quando fragmentos do cometa Halley entram na atmosfera.
Uma chuva de meteoros se aproxima da Terra neste final de semana. E poderá ser visto a olho nu de qualquer lugar do globo. De acordo com o professor e astrônomo Antônio Araújo, presidente da Associação Norte-Riograndense de Astronomia (ANRA), o fenômeno poderá ser observado com mais intensidade nas madrugadas do domingo e da segunda-feira, entre 23h e 3h. Porém, já na madrugada deste sábado (20), também será possível ver os meteoros cortarem o céu.
"Estou organizando uma expedição para assistir a queda dos meteoros. Formamos um grupo de dez a quinze estudantes e vamos à praia de Sibaúma”, disse Araújo, se referindo ao litoral de Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte.
Ainda segundo o astrônomo, para ver os meteoros é preferível escolher lugares descampados e de pouca luminosidade. “A luz das grandes cidades ou ambientes muito claros ofuscam a visão do céu. Quanto mais escuro melhor. Por isso vamos para a praia de Sibaúma”, disse ele, justificando a escolha do lugar.
Ainda segundo o astrônomo, para ver os meteoros é preferível escolher lugares descampados e de pouca luminosidade. “A luz das grandes cidades ou ambientes muito claros ofuscam a visão do céu. Quanto mais escuro melhor. Por isso vamos para a praia de Sibaúma”, disse ele, justificando a escolha do lugar.
O astrônomo orienta que é preciso olhar para a direção sudeste e procurar pelas Três Marias, que formam o cinturão de Órion. “Mas não precisamos ficar preocupados. Não vai cair nenhum meteoro em cima da cabeça de ninguém. Quando os meteoros entram na atmosfera da Terra, eles queimam. As pessoas chamam de estrelas cadentes, por causa do risco iluminado que fica no céu. E quem quiser, pode até fazer pedidos”, brincou.
Orionídias e o cometa Halley
O professor Araújo explicou também que a astronomia chama este fenômeno em particular de Chuva de Orionídias, uma referência ao radiante que se localiza na constelação de Órion. A chuva, segundo ele, são fragmentos do cometa Halley, cuja aparição ocorre de 76 em 76 anos. A última vez que o Halley 'visitou' a Terra foi em 1986. A próxima, de acordo com o cálculos, será em 28 de julho de 2061. "Os fragmentos do cometa que não conseguem se aglutinar ficam em órbita em torno no Sol, assim como a Terra", explicou.
Além da chuva de meteoros, a Lua e o planeta Marte formarão os dois vértices de um triângulo celeste que fechará Régulus, a estrela mais brilhante da constelação Leão, no momento mais ativo da chuva, horas antes do amanhecer
Do:G1/RN
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