Militares definem novas ações pela Lei de Promoção de Praças
Categoria vai realizar manifestação pacífica durante o desfile de 7 de setembro.
Foto: Divulgação / ACS-PM
Na
manhã desta quinta-feira (5), policiais e bombeiros militares estiveram
reunidos no Clube Tiradentes e definiram ações que serão realizadas
pelas categorias, nos próximos dias. A ideia é promover cada vez mais o
debate entre a sociedade e os próprios militares sobre a importância da
aprovação da Lei de Promoção de Praças. Além disso, eles esperam um
encontro com o Governo do Estado.
A Assembleia Geral contou com a presença de diretores de associações e
seus associados e estabeleceu, por exemplo, que neste sábado, dia 7 de
setembro, quando será realizado o tradicional Desfile Cívico, nos
arredores da Praça Cívica, militares que estiverem de folga, bem como
seus familiares, deverão participar de um manifesto pacífico.
O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do
Rio Grande do Norte, soldado Roberto Campos, explica que os militares
estão sendo convocados para levarem faixas e também atuarem na
distribuição de panfletos, mostrando detalhes da Lei de Promoção. “O dia
7 de setembro é uma data emblemática para os militares e todos os
brasileiros, então, é uma excelente oportunidade de mais uma vez
reforçamos nossa luta por melhores condições”, avalia.
Já para o dia 18 deste mês, os militares agendaram uma grande
assembleia que será realizada em via pública, no centro de Natal, a
partir das 14h, devendo mobilizar centenas de policiais e bombeiros,
como foi registrado no último ato público realizado em 23 de agosto,
quando a categoria saiu em passeata até a Governadoria.
Naquela ocasião, inclusive, os representantes das associações
protocolaram um ofício solicitando reunião com o Governo do RN. Porém,
até o momento, o Executivo estadual não recebeu a categoria e nem mesmo
sinalizou uma data para o encontro. Roberto Campos lembra que a Lei de
Promoção de Praças tem como objetivo reverter um quadro de injustiça
profissional, tendo em vista que a Polícia Militar tem, atualmente,
soldados com 30 anos de serviço sem serem promovidos.
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