Acusado de matar atleta de MMA, oficial da PM tem audiência com juiz
Iranildo Félix é acusado de matar Luiz de França na Zona Sul de Natal.
Tenente tem audiência de instrução marcada para o dia 9 de setembro.
O tenente da Polícia Militar Iranildo Félix de Sousa, acusado de matar a tiros o professor de musculação e lutador de MMA Luiz de França Trindade – crime ocorrido no dia 10 de fevereiro deste ano na Zona Sul de Natal – participará de sua primeira audiência de instrução no dia 9 de setembro. Ele será ouvido pelo juiz Ricardo Procópio Bandeira de Melo, titular da 3ª Vara Criminal de Natal, segundo decisão publicada nesta quinta-feira (21) no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.O oficial nega o crime.
O atleta, que tinha 25 anos, foi assassinado a tiros por volta das 9h da manhã na calçada da academia Alta Performance, que fica na rua Serra da Jurema, no conjunto Cidade Satélite. Segundo a polícia, ele foi atingido por vários disparos de pistola calibre ponto 40. Na ocasião, o professor e atleta de jiu-jitsu e luta olímpica Ademir Júnior, conhecido como Júnior Sustagen, também foi atingido pelos disparos.
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Além de Iranildo, apontado como executor do crime, também é acusado de participação o soldado da PM Moisés Gonçalo do Nascimento, que segundo denúncia do Ministério Público ajudou o tenente pilotando a motocicleta que foi usada na fuga. O soldado também nega envolvimento na morte do lutador.
Prisão
Iranildo foi preso na manhã do dia 24 de março, quando policiais civis cumpriram mandado expedido pela 3ª Vara Criminal. Ele recebeu voz de prisão no momento em que prestava depoimento no Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), na zona Oeste da cidade. Ele permanece detido no quartel do Comando da Polícia Militar, no bairro Tirol.
Iranildo foi preso na manhã do dia 24 de março, quando policiais civis cumpriram mandado expedido pela 3ª Vara Criminal. Ele recebeu voz de prisão no momento em que prestava depoimento no Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), na zona Oeste da cidade. Ele permanece detido no quartel do Comando da Polícia Militar, no bairro Tirol.
Os policiais ainda encontraram, no carro do oficial, anabolizantes e um revólver calibre 38 - o que motivou a abertura de uma nova sindicância pela PM. O tenente também responde pelo porte ilegal da arma. De licença médica há mais de um ano, Iranildo está proibido pela junta médica da PM de usar qualquer arma de fogo.
Motivação
Para a polícia, a morte de Luiz de França foi motivada por uma desavença depois que o tenente foi expulso da academia Alta Performance, onde tinha aulas com o atleta. "Luiz dava aulas técnicas, voltadas para mulheres que queriam perder peso. Já Iranildo, queria ter aulas com mais violência e acabou desafiando o professor para uma luta. Eles se desentenderam, o dinheiro da mensalidade do tenente foi devolvido e ele acabou expulsou por indisciplina", afirmou o delegado Sílvio Fernando, que presidiu uma comissão responsável pela investigação. "Foi um motivo tão banal que ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, já que o motivo foi fútil e a vítima não teve chance alguma de defesa", acrescentou.
Para a polícia, a morte de Luiz de França foi motivada por uma desavença depois que o tenente foi expulso da academia Alta Performance, onde tinha aulas com o atleta. "Luiz dava aulas técnicas, voltadas para mulheres que queriam perder peso. Já Iranildo, queria ter aulas com mais violência e acabou desafiando o professor para uma luta. Eles se desentenderam, o dinheiro da mensalidade do tenente foi devolvido e ele acabou expulsou por indisciplina", afirmou o delegado Sílvio Fernando, que presidiu uma comissão responsável pela investigação. "Foi um motivo tão banal que ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, já que o motivo foi fútil e a vítima não teve chance alguma de defesa", acrescentou.
Já o soldado Moisés, que é lotado na Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam), foi preso no dia 6 de maio. A polícia confirma que ele também é investigado no inquérito que apura o desaparecimento da empregada doméstica Jaqueline Duarte Bonifácio, de 40 anos, e do filho dela, o estudante Leonardo Duarte, de 17 anos. Os dois foram tirados de casa, em Cidade Nova, zona Oeste de Natal, por homens encapuzados na madrugada de 11 de dezembro de 2013. A mulher e o adolescente continuam desaparecidos.
Mais dois homicídios
No dia em que foi preso, a Polícia Civil concedeu entrevista coletiva e revelou que o tenente Iranildo Félix, além de ser acusado de ter matado o lutador de MMA, também teria praticado outros dois crimes de homicídio. Segundo a delegada adjunta da Divisão Especializada de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), Daniele Filgueira, o tenente é responsável pela morte da ex-mulher dele, a estudante de Direito Izânia Maria Bezerra Alves, de 31 anos, morta no dia 16 de fevereiro em uma estrada carroçável no município de Macaíba, cidade da Grande Natal.
Na ocasião, o tenente estava em um veículo com a ex-mulher e alega terem sido abordados por dois homens em uma motocicleta numa tentativa de assalto. Iranildo foi baleado no abdômen, mas como estava usando colete a prova de balas o ferimento foi superficial. Já a mulher, levou um tiro no pescoço, um no rosto e dois na cabeça.
O outro assassinato atribuído ao tenente não foi revelado pela polícia.
No dia em que foi preso, a Polícia Civil concedeu entrevista coletiva e revelou que o tenente Iranildo Félix, além de ser acusado de ter matado o lutador de MMA, também teria praticado outros dois crimes de homicídio. Segundo a delegada adjunta da Divisão Especializada de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), Daniele Filgueira, o tenente é responsável pela morte da ex-mulher dele, a estudante de Direito Izânia Maria Bezerra Alves, de 31 anos, morta no dia 16 de fevereiro em uma estrada carroçável no município de Macaíba, cidade da Grande Natal.
Na ocasião, o tenente estava em um veículo com a ex-mulher e alega terem sido abordados por dois homens em uma motocicleta numa tentativa de assalto. Iranildo foi baleado no abdômen, mas como estava usando colete a prova de balas o ferimento foi superficial. Já a mulher, levou um tiro no pescoço, um no rosto e dois na cabeça.
O outro assassinato atribuído ao tenente não foi revelado pela polícia.
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