Na Alça da Mira

Empresário potiguar feito refém levou coronhada e escapou de tiros, diz PM

Polícia investiga quadrilha que fez Gilvan Góis refém nesta quarta (26).
Dono de supermercados ficou meia hora em poder de quatro assaltantes

 Do G1 RN

O núcleo de inteligência da Secretaria Estadual de Segurança Pública e da Defesa Social designou uma equipe especializada em crime organizado para descobrir quem são os membros da quadrilha que fez de refém, na noite desta quarta-feira (26), o empresário Gilvan Dias de Góis, dono de uma rede de supermercados na Grande Natal. Ao ser libertado, ele foi agredido com uma coronhada e escapou de levar três tiros.

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Segundo o tenente Vinícius Oliveira, oficial do 5º Batalhão da Polícia Militar, que confirmou as agressões, o empresário passou quase meia hora em poder dos bandidos, até ser libertado na BR-304, em Macaíba.
“Quatro homens abordaram o empresário na granja dele, que fica em Macaíba. Chegaram em um Ecosport de cor prata e depois seguiram com o senhor Gilvan no carro dele, uma Hilux branca, até o supermercado em Parnamirim”, contou o tenente.
Ainda de acordo com a PM, o objetivo era fazer com que o empresário entregasse todo o dinheiro do estabelecimento. Contudo, ao perceberem que estavam sendo notados, os bandidos abandonaram o plano e levaram Gilvan até a casa dele, que fica no bairro de Potilândia, Zona Sul de Natal. “Como nós já sabíamos o que estava acontecendo, viaturas já estavam posicionadas na residência dele”, acrescentou o tenente Vinícius.
“Eles sabiam que nós já estávamos cientes do ocorrido e preparados para agir, então eles libertaram o empresário”, confirmou o coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, comandante geral da corporação.
Gilvan foi libertado logo em seguida, na BR-304, em Macaíba. Mais diante os assaltantes abandonaram a Hilux do empresário, que também foi recuperada. A PM também revelou que o dono da rede de supermercados foi agredido com coronhadas na cabeça e escapou de três disparos. “Depois de libertá-lo, eles atiraram três vezes em direção à vítima. Mas nenhum tiro atingiu o empresário”, concluiu o tenente Vinícius Oliveira, que esteve o tempo todo em contato com a família de Gilvan.