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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Multinacionais acreditam que região de Jandaíra e Pedra Preta tem um dos maiores potenciais de geração de energia eólica do Brasil.




A MPX, parte do Grupo EBX, é uma empresa diversificada de energia com negócios complementares em geração elétrica na América do Sul. A companhia tem um amplo portfólio de empreendimentos.
 
 Eike Batista: Somos o Grupo EBX. Um Grupo de origem brasileira e dimensão global. Nossa vocação é transformar boas ideias em riqueza, sonhos em realizações. Pensamos grande e projetamos hoje um futuro mais próspero e sustentável.



A MPX, companhia de propriedade do megaempresário Eike Batista, informou o fechamento de contrato para aquisição de três projetos de energia eólica no Nordeste brasileiro. Os projetos são os complexos de Jandaíra, Pedra Preta I e Pedra Preta II. O investimento totaliza 22,2 milhões de reais o que representa 37 mil reais por megawatt de energia. A capacidade de geração do empreendimento é de 600 megawatts com possibilidade de expansão para 1200. Com esse potencial, os investidores acreditam que a região tem um dos maiores potenciais de geração de energia eólica do país.


O contrato foi firmado por meio de joint-venture, empreendimento conjunto. Trata-se de uma associação de empresas, que pode ser definitiva ou não, com fins lucrativos, para explorar determinado(s) negócio(s), sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica. A empresa sócia da MPX é a E. ON, uma empresa alemã, sediada em Düseldorf, que atua na distribuição de gás natural e na geração e distribuição de energia.

A MPX é parte do Grupo EBX, Um Grupo de origem brasileira e dimensão global, com atividades diversificadas de energia e com negócios complementares em geração elétrica e exploração e produção de gás natural na América do Sul. A companhia tem um amplo portfólio de empreendimentos de geração térmica, que totaliza 14.000 MW de capacidade e a posiciona estrategicamente para se tornar uma geradora privada líder.

Os projetos já possuem 158,7 megawatts registrados. A conclusão da transação, porém, ainda está sujeita ao cumprimento de certas condições estabelecidas no acordo. Segundo Eduardo Kerrer, diretor executivo da MPX, a nova aquisição reforça o compromisso da companhia com o desenvolvimento da geração a partir de fontes renováveis de energia.


Desenvolvimento


O empreendimento ocupará uma área situada entre as Regiões do Mato Grande e Região Central do Estado. Historicamente, são duas regiões bastante castigadas pela estiagem, com a ocorrência de inverno irregular ao longo dos anos. De acordo com os especialistas em produção de energia, uma subestação com capacidade de produção de 600 megawatts abre uma possibilidade de desenvolvimento muito grande em qualquer área.

Um empreendimento com essa capacidade tem potencial de geração de energia para uma área de 500 mil habitantes, pode gerar a abertura de 10 mil postos de trabalho diretos e para cada emprego indireto, pelo menos, dois indiretos.


Os consultores explicam que os municípios terão receita calculada com base na produção eólica. Sobre as propriedades, eles afirmam que os direitos fundiários dos projetos já foram assegurados, mas que, nos casos em que há arrendamento de terra, os proprietários têm uma receita variando entre um e um e meio por cento da capacidade de geração. 
Fonte:Jandaíra News

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